A mídia internacional destacou nesta quarta-feira o acidente com o vôo 3054 da TAM no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que poderá deixar mais de duas centenas de vítimas.
Bombeiros trabalham no resgate a vítimas do acidente da TAM em São Paulo
O Airbus A-320 derrapou ao pousar na pista principal do aeroporto de Congonhas, atravessou a avenida Washington Luís e atingiu o prédio da TAM Express e um posto de combustíveis, na noite de terça-feira (17).
O choque provocou um incêndio de grandes proporções. Ainda havia chamas no local, às 9h. O Corpo de Bombeiros descarta encontrar sobreviventes na aeronave.
Leia a seguir alguns destaques da mídia internacional sobre o acidente.
"The New York Times"
O jornal americano, que dá destaque com foto em sua página da internet para o acidente da TAM, sugere a chuva e problemas de segurança na pista do aeroporto de Congonhas como possíveis causas do acidente. O texto afirma que, segundo o governador José Serra, a chance de haver sobreviventes é praticamente nula. A reportagem do "Times", escrita pelo correspondente Larry Rother, prevê que este será provavelmente o pior acidente da história da aviação brasileira quando a contagem de vítimas terminar.
A reportagem cita a Folha Online e a agência Associated Press como algumas das fontes de informação e afirma que a aviação brasileira está em crise desde setembro do ano passado, quando ocorreu o acidente com o vôo 1709 da Gol. "Em fevereiro, um juiz federal proibiu aeronaves grandes de aterrissarem ou partirem de Congonhas (...) mas a decisão foi derrubada por uma corte superior, que afirmou que a medida era muito drástica e teria impacto econômico negativo", diz Rother no "Times".
"The Washington Post"
O jornal americano inclui hoje o acidente da TAM em sua lista de manchetes na internet, com o título "200 pessoas podem estar mortas após acidente aéreo no Brasil". Assim como o "New York Times", o "Post" afirma que críticos alertaram repetidamente que a pista principal de Congonhas não é segura para pousos quando está molhada.
Segundo o jornal, os acidentes recentes no Brasil ocorrem em meio a protestos dos controladores de tráfego aéreo, que há meses reclamam de más condições de trabalho e falta de pessoal. "Neste ano, a Federação Internacional de Associações de Pilotos de Linhas Aéreas advertiu pilotos para tomarem cuidados especiais ao voarem no Brasil, citando 'falta de supervisão adequada e controle do governo sobre o tráfego aéreo'", diz o jornal.
"The Guardian"
A página na internet do jornal britânico apresenta foto e manchete sobre o acidente brasileiro. O "Guardian" preparou também quadros para explicar o acidente, que estima ter deixado ao menos 200 vítimas. "Críticos alertam há anos que um acidente assim era possível nesse aeroporto, e que a pista é muito curta para aviões grandes. Autoridades recentemente introduziram uma política que fecha a pista durante chuva pesada", afirma o texto. O jornal lembra também o acidente da Gol e diz que desde então a aviação brasileira está em uma profunda crise.
"The Independent"
O acidente da TAM é a terceira manchete desta quarta-feira na edição eletrônica do britânico "Independent". O jornal afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou três dias de luto pelas vítimas, que estão estimadas em 195 no texto, e lembra que há menos de um ano outro acidente de grandes proporções no Brasil --o da Gol-- chocou o mundo. O "Independent" afirma ainda que a pista de Congonhas é criticada por ser muito curta e que o aeroporto é rodeado por áreas habitadas muito próximas.
"El País"
Uma grande foto na página principal na internet do jornal espanhol é a porta de entrada para um vídeo sobre os trabalhos de resgate no local do acidente da TAM. Acima da foto, o título "A maior catástrofe aérea do Brasil" introduz o leitor ao texto do jornal, que já começa afirmando que não há chance de haver sobreviventes --a estimativa, ali, é de 250 mortos. O jornal disponibiliza também galeria de fotos, cronologia de acidentes aéreos e lista de passageiros do vôo, na qual "não há espanhóis". O "El Pais" também lembra o recente fechamento da pista do aeroporto de Congonhas devido à falta de segurança.
"Le Monde"
O francês "Le Monde", apesar de dar destaque menor ao acidente do que os periódicos citados anteriormente, também disponibilizou reportagem, infográfico e vídeo para seus leitores. O jornal destaca que este deverá ser o maior acidente aéreo da história da aviação brasileira e não deixa de criticar as condições da aviação no país. "O tráfego aéreo é freqüentemente perturbado no Brasil depois do acidente em setembro de 2006 [da Gol], que revelou uma série de falhas e infra-estruturas deficientes", diz o texto.
"El Clarín"
Há um argentino entre as vítimas do acidente, afirma o jornal argentino "El Clarín". Acompanhada por um vídeo, a reportagem do periódico argentino é o segundo maior destaque de sua edição eletrônica desta quarta-feira. De acordo com o jornal, o argentino Alejandro Camozzi, que viva em Porto Alegre, é um dos prováveis mortos no acidente aéreo, o que teria sido confirmado pelo embaixador da Argentina no país, Pablo Lohle.
Bombeiros trabalham no resgate a vítimas do acidente da TAM em São Paulo
O Airbus A-320 derrapou ao pousar na pista principal do aeroporto de Congonhas, atravessou a avenida Washington Luís e atingiu o prédio da TAM Express e um posto de combustíveis, na noite de terça-feira (17).
O choque provocou um incêndio de grandes proporções. Ainda havia chamas no local, às 9h. O Corpo de Bombeiros descarta encontrar sobreviventes na aeronave.
Leia a seguir alguns destaques da mídia internacional sobre o acidente.
"The New York Times"
O jornal americano, que dá destaque com foto em sua página da internet para o acidente da TAM, sugere a chuva e problemas de segurança na pista do aeroporto de Congonhas como possíveis causas do acidente. O texto afirma que, segundo o governador José Serra, a chance de haver sobreviventes é praticamente nula. A reportagem do "Times", escrita pelo correspondente Larry Rother, prevê que este será provavelmente o pior acidente da história da aviação brasileira quando a contagem de vítimas terminar.
A reportagem cita a Folha Online e a agência Associated Press como algumas das fontes de informação e afirma que a aviação brasileira está em crise desde setembro do ano passado, quando ocorreu o acidente com o vôo 1709 da Gol. "Em fevereiro, um juiz federal proibiu aeronaves grandes de aterrissarem ou partirem de Congonhas (...) mas a decisão foi derrubada por uma corte superior, que afirmou que a medida era muito drástica e teria impacto econômico negativo", diz Rother no "Times".
"The Washington Post"
O jornal americano inclui hoje o acidente da TAM em sua lista de manchetes na internet, com o título "200 pessoas podem estar mortas após acidente aéreo no Brasil". Assim como o "New York Times", o "Post" afirma que críticos alertaram repetidamente que a pista principal de Congonhas não é segura para pousos quando está molhada.
Segundo o jornal, os acidentes recentes no Brasil ocorrem em meio a protestos dos controladores de tráfego aéreo, que há meses reclamam de más condições de trabalho e falta de pessoal. "Neste ano, a Federação Internacional de Associações de Pilotos de Linhas Aéreas advertiu pilotos para tomarem cuidados especiais ao voarem no Brasil, citando 'falta de supervisão adequada e controle do governo sobre o tráfego aéreo'", diz o jornal.
"The Guardian"
A página na internet do jornal britânico apresenta foto e manchete sobre o acidente brasileiro. O "Guardian" preparou também quadros para explicar o acidente, que estima ter deixado ao menos 200 vítimas. "Críticos alertam há anos que um acidente assim era possível nesse aeroporto, e que a pista é muito curta para aviões grandes. Autoridades recentemente introduziram uma política que fecha a pista durante chuva pesada", afirma o texto. O jornal lembra também o acidente da Gol e diz que desde então a aviação brasileira está em uma profunda crise.
"The Independent"
O acidente da TAM é a terceira manchete desta quarta-feira na edição eletrônica do britânico "Independent". O jornal afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou três dias de luto pelas vítimas, que estão estimadas em 195 no texto, e lembra que há menos de um ano outro acidente de grandes proporções no Brasil --o da Gol-- chocou o mundo. O "Independent" afirma ainda que a pista de Congonhas é criticada por ser muito curta e que o aeroporto é rodeado por áreas habitadas muito próximas.
"El País"
Uma grande foto na página principal na internet do jornal espanhol é a porta de entrada para um vídeo sobre os trabalhos de resgate no local do acidente da TAM. Acima da foto, o título "A maior catástrofe aérea do Brasil" introduz o leitor ao texto do jornal, que já começa afirmando que não há chance de haver sobreviventes --a estimativa, ali, é de 250 mortos. O jornal disponibiliza também galeria de fotos, cronologia de acidentes aéreos e lista de passageiros do vôo, na qual "não há espanhóis". O "El Pais" também lembra o recente fechamento da pista do aeroporto de Congonhas devido à falta de segurança.
"Le Monde"
O francês "Le Monde", apesar de dar destaque menor ao acidente do que os periódicos citados anteriormente, também disponibilizou reportagem, infográfico e vídeo para seus leitores. O jornal destaca que este deverá ser o maior acidente aéreo da história da aviação brasileira e não deixa de criticar as condições da aviação no país. "O tráfego aéreo é freqüentemente perturbado no Brasil depois do acidente em setembro de 2006 [da Gol], que revelou uma série de falhas e infra-estruturas deficientes", diz o texto.
"El Clarín"
Há um argentino entre as vítimas do acidente, afirma o jornal argentino "El Clarín". Acompanhada por um vídeo, a reportagem do periódico argentino é o segundo maior destaque de sua edição eletrônica desta quarta-feira. De acordo com o jornal, o argentino Alejandro Camozzi, que viva em Porto Alegre, é um dos prováveis mortos no acidente aéreo, o que teria sido confirmado pelo embaixador da Argentina no país, Pablo Lohle.
Nenhum comentário:
Postar um comentário