segunda-feira, 30 de julho de 2007

Novidade no caso da venda de cadáveres

















O caso da suspeita da venda de cadáver para uma faculdade de medicina na região central do Estado, denunciado em maio deste ano pela imprensa vilhenense ainda está na fase de investigação, mas um fato novo pode esclarecer com maior precisão a macabra negociata que pode ter desviado alguns cadáveres para estudos sem a anuência da Justiça.

No processo, até a Secretaria Municipal do Bem Estar Social (Sembes) de Vilhena foi citada, mas posteriormente foi constatado que o órgão municipal não tinha nada a ver com o caso. Como a pessoa que veio a óbito era um indigente, como é de praxe nesses casos, foi solicitada uma urna funerária para que o enterro fosse efetuado.Passados quase três meses depois da divulgação das primeiras notícias, novos fatos surgiram e a história começa a ter consistência e já aponta para um horizonte que ajudará as autoridades a esclarecer o caso.

O cadáver que está em Cacoal é de Alvino Francisco da Rosa, 60, que morreu vítima de câncer no intestino no distrito do Guaporé, município de Chupinguaia. Ao contrário do que tem sido informado, Rosa não é indigente e é exatamente isso que Arineu Elias Lodis, 52, professor na rede municipal de ensino no município de Chupinguaia, quer provar.

Arineu tomou conhecimento dos fatos e quis esclarecer o caso. De acordo com o professor, ele não só conhecia Rosa, como também era amigo da família que reside até hoje no município de Alto Piquiri/MT. O professor esclareceu alguns fatos a respeito de toda a história que envolve seu amigo. Rosa está até hoje dentro de uma solução de formol dentro de uma funerária em Cacoal, aguardando o desfecho da Justiça que está tentando resolver o caso, vitima que foi de uma suposta negociata de venda de cadáveres para uma faculdade de medicina.'

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