terça-feira, 31 de julho de 2007

Banco Real amplia lucro para R$ 1,2 bilhão no primeiro semestre

O ABN Amro Real ampliou o lucro líquido em 84% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2006. A soma alcançou R$ 1,261 bilhão.

Excluindo fatos extraordinários, como o investimento em terceirização de serviços realizado em 2006 e os ganhos do Banco Real com a venda parcial de sua participação na Serasa, o lucro no semestre foi de R$ 1,211 bilhão e a expansão recua para 46%.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado foi de 25,4%, ante índice de 16,3% no primeiro semestre de 2006.

O resultado da intermediação financeira foi de R$ 5,785 bilhões entre janeiro e junho, com alta de 26% sobre o primeiro semestre de 2006. No mesmo período, os gastos com inadimplência cresceram 16%, para R$ 1,144 bilhão.

O total de receitas somou R$ 7,650 bilhões no semestre, crescimento de 25% em relação
ao primeiro semestre de 2006. Segundo a empresa, o desempenho foi impulsionado pela expansão da carteira de crédito (+25%), participação crescente de segmentos mais rentáveis e a conquista de 1,2 milhões de novos clientes.

A carteira de crédito também ajudou a puxar os resultados do banco, com crescimento de 25% no último um ano, encerrando junho deste ano em R$ 54,30 bilhões. No mesmo período, os empréstimos para pessoas física subiram 27,1%, para R$ 26,649 bilhões, e o crédito para pessoa jurídica avançou 22,3%, a R$ 26,790 bilhões.

A carteira de crédito imobiliário teve crescimento de 36,7%, atingindo a marca de R$ 2,357 bilhões ao final do primeiro semestre de 2007, respondendo por 4,3% do total da carteira de crédito do Banco.

O total de depósitos do banco aumentou 13% no período de 12 meses, para R$ 54,153 bilhões. Do total, R$ 6,727 bilhões são depósitos à vista, R$ 8,854 bilhões são aplicações em caderneta de poupança e R$ 39,156 bilhões são depósitos a prazo.

As operações do banco holandês, incorporadas no Brasil ao Banco Real, estão envolvidas na disputa de compra do ABN Amro entre o rival britânico Barclays e um consórcio formado pelos europeus Santander, Royal Bank of Scotland

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