sábado, 14 de fevereiro de 2009

Andrés Sanchez é reeleito para mais 3 anos de mandato no Corinthians

Em eleição que contou com votos dos associados, Andres Sanches foi reeleito neste sábado presidente do Corinthians para um mandato de três anos.

Sanchez teve 1.615 votos, contra 586 de Paulo Garcia e 214 de Osmar Stábile.

O dirigente já estava no cargo desde outubro do ano passado, quando foi eleito para cumprir mandato "tampão" após a renúncia de Alberto Dualib.

Neste período, ele não conseguiu reduzir a dívida do clube, mas afirma que nos próximos três anos de mandato os débitos acabarão. Ele diz que em 2008 o clube teve superávit de R$ 11 milhões.

Sanchez ressalta como principal conquista de sua administração até o momento a aprovação do novo estatuto, que voltou a permitir aos associados que escolham o presidente. "Resgatei a credibilidade do clube, que melhorou em tudo. Só não vê quem não quer", disse, ainda antes do pleito deste sábado.

Críticas e promessas

Fortalecido pela volta do time à Série A e pela contratação bombástica de Ronaldo, Andres Sanchez, 45, chegou às urnas como favorito, mas também vivendo situação semelhante à de seu antecessor, Alberto Dualib, que foi sufocado por uma série de denúncias, dívidas e negociações nebulosas.

Ainda chovem acusações da oposição, a falta de dinheiro faz estrago no time de futebol e o lema "Renovação e Transparência" foi ofuscado por negociações mal explicadas.

De quebra, ele é acusado de promover ações eleitoreiras, como o anúncio feito ontem da renovação com a Nike, por R$ 15 milhões, mais 18% da venda de produtos com as duas marcas.

O aperto financeiro é tão grande que o clube alvinegra pegará R$ 11 milhões já.

Sobre o patrocínio, Andres diz que conseguirá o maior da história do clube. "Se eu tiver sucesso, vão falar que sou o melhor. Se não tiver, eu não presto. É assim que funciona."

A dívida do clube permanece acima dos R$ 100 milhões e a dificuldade para honrar os compromissos é cada vez maior, inclusive no futebol, que sofre com direitos de imagem atrasados. Os salários, no entanto, estão em dia. Outros compromissos, alega a diretoria, estão sendo renegociados.

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