O Facebook pagou US$ 65 milhões a ex-colegas de universidade de seu fundador, Mark Zuckerberg, como parte de um acordo para encerrar as acusações de que o executivo teria usado ideias deles para desenvolver a rede de relacionamento.
O acordo foi fechado no ano passado, mas os detalhes financeiros só vieram a público agora, informa o jornal britânico "The Guardian".
Elaine Chan e Priscilla Chan/Reprodução |
Colegas de universidade acusam Mark Zuckerberg (foto) de usar ideias deles |
A ação foi impetrada em 2004 pela empresa ConnectU, fundada por Divya Narendra e os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, que estudaram com Zuckerberg na Universidade Harvard.
Eles afirmam que o fundador do Facebook trabalhou com o grupo no desenvolvimento de uma rede social para os alunos da universidade --Zuckerberg teria decidido criar a sua própria versão, usando conceitos criados pelo grupo.
No ano passado, quando foi fechado o acordo para encerrar o caso, não foram revelados os termos financeiros.
Entretanto, nesta semana, a Quinn Emanuel Urquhart Oliver & Hedges, empresa que representou a ConnectU, enviou uma newsletter a clientes informando que o Facebook pagou US$ 20 milhões em dinheiro e US$ 45 milhões em ações. A representante diz que a informação foi divulgada por erro.
O valor foi calculado com base na decisão da Microsoft de pagar US$ 240 milhões por uma parcela de 1,6% do Facebook, em 2007, o que avaliou a rede social em US$ 15 bilhões.
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