Demitido do Chelsea no início da semana, o técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari afirmou à revista "France Football, em entrevista que foi concedida quatro dias antes de sua demissão, que o time londrino é burocrático e precisa de um jogador como Robinho, que possa "fazer a diferença".
Antes de chegar ao Manchester City, Robinho disse que queria ir para o Chelsea e quase foi negociado com o clube, mas o Real Madrid decidiu vender o atleta para o Manchester City por aproximadamente 42 milhões de euros (cerca de R$ 100,73 milhões, à época).
"No Chelsea, não temos um jogador que possa fazer a diferença e realizar algo mágico em campo. Robinho teria sido esse jogador. Ele não tem medo de driblar e se arriscar. Como brasileiro, gosto disso", comentou Scolari, que também fez críticas à equipe.
"O time não é brasileiro o bastante, é burocrático. Esse é o estilo dos meus jogadores. É por isso que Robinho teria feito muito bem a nós", afirmou.
O treinador revelou, na ocasião, que não temia ser demitido e que estava de consciência limpa quanto ao seu trabalho.
"Não tenho medo de ser mandado embora. São os dirigentes que decidem isso. No verão [europeu], eles decidiram de me confiar o comando da equipe. Era responsabilidade deles. Agora, se eles decidirem me demitir, também é responsabilidade deles. Apenas faço meu trabalho", declarou.
Scolari, por fim, comentou sobre o fato de deixar o atacante Drogba no banco de reservas, o que gerou certa insatisfação no artilheiro marfinense.
"Com ele e Anelka, quem ia jogar pelas pontas? E no meio? Tinha que escolher entre os dois, e Drogba está sem confiança no momento. Depois de duas ou três grandes lesões, ainda falta algo a ele", falou Scolari.
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