Por Adriana Fonseca e Katia Simões Porto Velho-RO
População em 2007: 369.345 hab.
Área: 34.082 km2
Produto Interno Bruto (PIB) 2005: R$ 3.656.512.000,00
Índice de Desenvolvimento Humano (escala de 0 a 1): 0,741
Índice de Potencial de Consumo (% do Brasil): 0,20
Empregos em 2006: 111.957
Depósitos bancários em 2007: R$ 819.656.000,00
Nº de automóveis em 2007: 46.370
Receita orçamentária em 2006: R$ 301.335.807,00
Infra-estrutura: Embora conte com aeroporto internacional, porto de passageiros e hidrovias, sua principal via de acesso é rodoviária. A cidade é cortada por duas rodovias federais, a BR-319 e a BR-364, que cruzam o estado de norte a sul. Em razão da instalação do Porto Graneleiro, em 1995, o município se tornou um dos principais corredores de exportação de grãos. Por causa do crescimento desordenado e da ausência de um planejamento urbanístico, a cidade sofre com a falta de saneamento básico na zona urbana e apresenta déficits no atendimento de saúde. Em contrapartida, é considerada um pólo de educação. Conta com 12 unidades de ensino superior, que oferecem 158 cursos. Abriga 23 instituições financeiras, tem um comércio de rua forte e em outubro abrirá seu primeiro grande shopping center, com 160 lojas.
Economia: Importante centro de comercialização da principal atividade econômica da região, a extração de cassiterita. Comercializa, ainda, pescado e couro.
Negócios potenciais: Porto Velho tem grande potencial turístico e carece de serviços mais qualificados na área. A construção de duas grandes usinas hidrelétricas no rio Madeira — a de Santo Antonio e a de Girau —, num investimento de R$ 20 bilhões, já injeta dinheiro na economia e atrai um grande número de trabalhadores. O novo fluxo migratório gera demanda de serviços básicos, de novas opções de lazer e de cursos de treinamento de mão-de-obra. Há espaço, também, para serviços de assistência técnica qualificada, comércio sofisticado e construção civil.
Perfil: Distante 2.589 km de Brasília e 905 km de Manaus, a capital é a maior cidade de Rondônia, com área superior aos estados de Sergipe e Alagoas. Fundada em 1914, nasceu e cresceu a partir das instalações ferroviárias da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Em virtude dos vários ciclos econômicos que atravessou (exploração da borracha e, posteriormente, cassiterita e ouro) o município abrigou migrantes de várias partes do país. Hoje, em decorrência da construção das duas usinas e da extensão do gasoduto de Urucu, assiste a mais um ciclo de crescimento, preservando, porém, os valores culturais dos povos indígenas e das populações tradicionais.
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