Vitórias dramáticas compõem a lista do bem, enquanto a do mal tem no topo duas partidas de uma época de traumas
A lista de orgulhos do Fluminense tem um bocado de dramaticidade. Três dos cinco jogos escolhidos pelo GLOBOESPORTE.COM foram decididos com um gol nos minutos finais - e outro teve uma virada espetacular. No topo das vergonhas, estão duas partidas de uma época traumática, sobretudo com o momento vivido pela equipe no atual Brasileirão.
Confira abaixo os rankings, com vídeos, e veja quais foram os jogos escolhidos pelos internautas.
E leia no blog Memória E.C. a íntegra dos depoimentos de quem esteve nas partidas e mande o seu comentário: quais jogos orgulham e envergonham a torcida tricolor?
1º lugar: Fluminense 3 x 2 Flamengo, em 1995
Aos 32 anos, Renato Gaúcho foi o principal jogador do campeão carioca de 1995
Pré-jogo: Num octogonal em que o Flamengo começou com três pontos extras, o Fluminense chegava ao clássico na última rodada com um ponto a menos do que o rival.
Orgulho: Um gol de barriga nos minutos finais de um jogo decisivo já seria o bastante. Mas o número 1 da lista tem mais: coroou a arrancada de um time com jogadores pouco conhecidos e estragou o centenário do maior rival, que havia contratado Romário.
Memória: "Nunca esquentei com a autoria do gol. Depois colocaram o meu nome na súmula, mas o importante mesmo foram o título e a campanha. O gol de barriga do Renato tornou o jogo mais marcante, mais do que teria sido se a bola entrasse direto (...). Antes do jogo contra o Flamengo, o Renato foi muito feliz ao reunir os jogadores numa roda e falar da importância de ser campeão. Ele começou a chorar e emocionou o grupo. Ele disse para deixarmos o dinheiro de lado, pois estávamos com três meses de salários atrasados", Aílton
| FLUMINENSE 3 x 2 FLAMENGO | |
| Welerson, Ronald, Lima, Sorlei e Lira; Márcio Costa, Aílton, Djair e Rogerinho (Ézio); Renato Gaúcho e Leonardo (Cadu). | Roger, Marcos Adriano (Rodrigo), Gelson, Jorge Luiz e Branco; Charles Guerreiro, Fabinho, Marquinhos e William (Mazinho); Romário e Sávio. |
| Técnico: Joel Santana. | Técnico: Vanderlei Luxemburgo. |
| Gols: Renato Gaúcho, aos 30, e Leonardo aos 42 minutos do primeiro tempo; Romário, aos 26, Fabinho, aos 32, e Aílton, aos 41 minutos do segundo tempo. | |
| Cartões amarelos: Rogerinho e Renato Gaúcho (Fluminense); Marcos Adriano, Jorge Luiz, Branco e Charles Guerreiro (Flamengo). Cartões vermelhos: Sorlei, Lima e Lira (Fluminense); Marquinhos (Flamengo). | |
| Estádio: Maracanã. Data: 25/06/1995. Árbitro: Léo Feldman. Público: 112.285. Renda: R$ 1.621.850. | |
2º lugar: Fluminense 3 x 1 Boca Juniors, em 2008
Conca comemora o gol da virada sobre o Boca
Pré-jogo: Após empate por 2 a 2 em Buenos Aires, os times se enfrentavam pela partida de volta da semifinal da Taça Libertadores.
Orgulho: Num Maracanã lotado, o Flu bateu de virada o então campeão da América e bicho-papão de brasileiros. Foi o primeiro representante do país a superar o Boca num mata-mata da Libertadores desde 1963, mantendo a campanha irretocável até ali.
Memória: "O Boca era um monstro e tinha o nosso respeito, mas eu confiava no meu grupo. A maior fragilidade do Boca era a sua autoconfiança. Achavam que atropelariam seus adversários a qualquer momento e tinham time para isso, mas faltou respeitar o Fluminense. Autoconfiança é algo bom, desde que você respeite o adversário. (...) Perdemos o título por detalhes. Se eu tivesse feito essa campanha na Europa, teriam renovado comigo por três anos. Foi uma Libertadores exemplar, e não me arrependo de nada. O que não deveria ter sido feito? Não veio o título, vou fazer o quê? Dar tiro nos caras? Nossos melhores batedores perderam pênalti. O título não foi conquistado, mas é como se tivesse sido", Renato Gaúcho.
| FLUMINENSE 3 x 1 BOCA JUNIORS | |
| Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Ygor (Dodô), Cícero, Arouca, Conca e Thiago Neves (Maurício); Washington (Roger). | Migliore, Ibarra, Cáceres, Paletta e Morel Rodríguez (Boselli); Vargas (Ledesma), Battaglia (Chavez), Datolo e Riquelme; Palacio e Palermo. |
| Técnico: Renato Gaúcho. | Técnico: Carlos Ischia. |
| Gols: Palermo, aos 12, Washington, aos 17, Conca, aos 25, e Dodô, aos 47 minutos do segundo tempo. | |
| Cartões amarelos: Riquelme e Palermo (Boca Juniors); Washington, Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Neves, Arouca e Junior Cesar (Fluminense). | |
| Estádio: Maracanã. Data: 04/06/2008. Árbitro: Carlos Torres (PAR). Público: 78.856. Renda: R$ 1.729.117,50. | |
3º lugar: Corinthians 0 x 2 Fluminense, em 1984
Pré-jogo: Corinthians e Fluminense chegavam à semifinal do Brasileiro após goleadas em Flamengo e Coritiba, respectivamente. A primeira partida seria no Morumbi.
Orgulho: O Fluminense anulou o Corinthians e manteve suas jogadas mais fortes, no que Parreira já definiu como uma aula tática. Foi uma das melhores atuações do time vencedor da década de 80, rumo ao seu primeiro e único título do Brasileirão.
Memória: "O Corinthians tinha mais individualidades, mas o nosso conjunto era mais forte. Eu estava 100% certo de que ganharíamos. Sabíamos das fragilidades do Corinthians. Lembro das instruções que o Parreira me passou, de marcar o Zenon. E, como ele não era forte na marcação, me deixava livre. O nosso primeiro gol saiu de uma jogada ensaiada a semana toda: um cruzamento meu, e a cabeçada de Assis. Esse gol no fim do primeiro tempo desarrumou de vez o Corinthians, que quase não criou jogadas e foi envolvido", Romerito.
| CORINTHIANS 0 x 2 FLUMINENSE | |
| Carlos, Edson, Mauro, Juninho Fonseca e Wladimir; Paulinho, Zenon (Dicão), Biro-Biro, Eduardo Amorim e Sócrates; Casagrande (Ataliba). | Paulo Victor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes e Branco; Jandir, Delei (Leomir), Romerito (Renê) e Assis; Washington e Tato. |
| Técnico: Jorge Vieira. | Técnico: Carlos Alberto Parreira. |
| Gols: Assis, aos 39 minutos do primeiro tempo; Tato, aos 39 minutos do segundo tempo. | |
| Cartões amarelos: Juninho Fonseca, Ataliba e Edson (Corinthians). | |
| Estádio: Morumbi. Data: 12/05/1984. Árbitro: Luís Carlos Félix. Público: 90.560. | |
4º lugar: Fluminense 1 x 0 Vasco, em 1976
Pré-jogo: Os rivais haviam empatado (2 a 2) na última rodada do quadrangular final e terminado com o mesmo número de pontos. Um jogo-extra decidiria o campeão estadual.
Orgulho: A Máquina Tricolor, ainda mais forte que no ano anterior, conquistou seu título mais marcante ao bater o Vasco no fim da prorrogação de um jogo-extra. O gol foi marcado pelo artilheiro Doval, que chegara do Flamengo num troca-troca.
Memória: "Tínhamos um time de muitos craques e um grande capitão, Carlos Alberto Torres, que controlava as vaidades. Fluminense e Vasco eram muito bons. O Vasco tinha conjunto e o Roberto, muito bom em bolas paradas e em lançamentos. Mas o Fluminense tinha grandes jogadores e era superior. Num jogo-extra, numa quarta-feira à noite, ganhamos com um gol na última jogada, em que o Doval cabeceou de costas e a bola passou entre as pernas do Zé Mário. Foi sorte que só os campeões têm, até porque não existe campeão azarado", Renato (atualmente trabalhando numa autarquia do município de Uberlândia).
| FLUMINENSE 1 x 0 VASCO | |
| Renato, Rubens Galaxe, Carlos Alberto Torres, Miguel e Rodrigues Neto; Carlos Alberto Pintinho, Paulo César Caju e Rivellino; Gil, Doval e Dirceu. | Mazaropi, Toninho, Abel, Renê e Luís Augusto; Zé Mário, Gaúcho e Luiz Carlos; Dé (Luís Fumanchu), Roberto Dinamite e Galdino. |
| Técnico: Mário Travaglini. | Técnico: Paulo Emílio. |
| Gol: Doval, aos 14 minutos do segundo tempo da prorrogação. | |
| Cartões amarelos: Miguel, Doval e Rivellino (Fluminense); Dé e Luís Augusto (Vasco) | |
| Estádio: Maracanã. Data: 03/10/1976. Árbitro: Armando Marques. Público: 127.052. Renda: Cr$ 3.258.214. | |
5º lugar: Fluminense 1 x 0 Flamengo, em 1983
Pré-jogo: Os times faziam o segundo jogo do triangular decisivo do Carioca, após empate por 1 a 1 entre Fluminense e Bangu. Flamengo e Bangu jogariam três dias depois.
Orgulho: Em mais um jogo decidido nos momentos finais, o Fluminense bateu o então campeão brasileiro - e o técnico vira-casaca Cláudio Garcia - com um gol do carrasco Assis, dando confiança para que o time iniciasse sua fase de títulos no meio dos anos 80.
Memória: "Conquistamos a Taça Guanabara de forma invicta, e o Cláudio Garcia foi para o Flamengo. Foi uma coisa chata, porque ele estava no Fluminense, montou o time e nos conhecia. Quando o Flamengo ganhou a Taça Rio, falamos: 'Não podemos perder o título para o Cláudio'. Empatamos com o Bangu no primeiro jogo, mas estávamos tranquilos. Tínhamos certeza de que seríamos campeões. O jogo contra o Flamengo foi equilibrado, e eu já estava esperando o empate, quando o Assis fez o gol. Assistimos na arquibancada ao jogo entre Flamengo e Bangu", Paulo Victor (atualmente comentarista do PFC).
| FLUMINENSE 1 x 0 FLAMENGO | |
| Paulo Victor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes e Branco; Jandir, Delei e Assis; Leomir (Ronaldo), Washigton e Paulinho. | Raul, Leandro, Figueiredo, Mozer e Júnior; Andrade, Cléo (Lico) e Tita; Lúcio, Edmar (Cláudio Adão) e Adílio. |
| Técnico: Carbone. | Técnico: Cláudio Garcia. |
| Gol: Assis, aos 45 minutos do segundo tempo. | |
| Cartões amarelos: Aldo, Leomir, Washington e Ronaldo (Fluminense) e Mozer (Flamengo). | |
| Estádio: Maracanã. Data: 11/12/1983. Árbitro: Arnaldo César Coelho. Público: 83.713. Renda: Cr$ 130.622.700. | |
1º lugar: Fluminense 2 x 3 ABC, em 1998
Pré-jogo: Rebaixado no Brasileirão, o Fluminense estreava na Segunda Divisão numa fase de grupos, com outros cinco times, em partida contra o ABC no Maracanã.
Vergonha: O prenúncio de que o clube havia se programado mal foi ter posto à venda um número insuficiente de ingressos - tiveram que abrir os portões. No horário pouco nobre de 11h de domingo, a torcida teve um mau presságio ao ver o ABC abrindo 3 a 0.
Memória: "O elenco chegou a ter 63 jogadores. No coletivo, ficavam quatro times fora, fazendo trabalho à parte. Como era muita gente, e a cada rodada chegavam jogadores novos, separavam o elenco por grupos. E os jogadores da casa foram deixados de lado. No futebol não existe milagre. Se você planta coisas erradas, colhe coisas erradas. O jogo, às 11h, mudou toda a logística: concentração, refeição, sono... Além disso, era uma situação nova para o clube, e fazia muito calor. Ficamos muito ansiosos", Marco Brito.
| FLUMINENSE 2 x 3 ABC | |
| Ronaldo, Bruno Carvalho (Flávio), César, Adilson e Jorge Luís (Viana); Júlio César, Nonato, Gil Baiano e Márcio (Claudinho); Marco Brito e Roni. | Jorge Pinheiro, Nelsinho, Laércio, Romildo e Rogério (Teci); Januário, Ivanildo, Luís Fernando e Henrique (Serrinha); Marcelinho (Silvério) e Ivan. |
| Técnico: Delei. | Técnico: Ferdinando Teixeira. |
| Gols: Ivan, aos 31, e Luís Fernando, aos 33 minutos do primeiro tempo; Serrinha, aos 29, Marco Brito, aos 31, e Roni, aos 45 minutos do segundo tempo. | |
| Cartões amarelos: César e Viana (Fluminense); Nelsinho (ABC). | |
| Estádio: Maracanã. Data: 02/08/1998. Árbitro: Édson Espiridião. Público: 18.511 (cerca de 30 mil presentes). Renda: R$ 92.885. | |
2º lugar: Villa Nova-MG 2 x 0 Fluminense, em 1999
Pré-jogo: Após o rebaixamento na Série B, o Fluminense iniciava outra via-crúcis, dessa vez na Terceirona. A estreia era contra o Villa Nova em Nova Lima (MG).
Vergonha: Esse possivelmente é o ponto mais baixo do clube em sua história: estreia na Série C, derrota e torcedores arrumando briga dentro e fora de campo. Mesmo numa situação ruim, como hoje, é difícil imaginar Parreira dizendo que o time "não teve espírito de Terceira Divisão".
Memória: "Quem joga a Série C pode encarar qualquer campeonato no mundo. O primeiro jogo é sempre mais tenso, atípico. E nossos adversários sempre pareciam leões que haviam sido soltos após um mês na jaula. Não ficamos preocupados após a estreia, pois já víamos uma estrutura diferente no clube, com alguém intercedendo por nós e dando condições de trabalho. Os árbitros olhavam para o banco, viam o Parreira e apontavam para a marca do cal. Era
pênalti o tempo todo (risos)", Roberto Brum (atualmente no Figueirense).
| VILLA NOVA-MG 2 x 0 FLUMINENSE | |
| Cláudio, Pablo, Giovani, Fabrício e Vânder; Paulinho, Taú, Cristiano e Edmílson (Marco Aurélio); André e Dé (Nilo). | Gabriel, Paulo César, Mano, Alexandre Lopes e Paulo Roberto; Marcão, Roberto Brum, Bruno Reis (Magno Alves) e Rogério (Carlão); Roni e Róbson (Vinícius). |
| Técnico: Júlio Espinosa. | Técnico: Carlos Alberto Parreira. |
| Gols: André, aos dez, e Dé, aos 33 minutos do primeiro tempo. | |
| Cartões amarelos: André e Dé (Villa Nova); Gabriel, Alexandre Lopes e Carlão (Fluminense). Cartão vermelho: Paulo Roberto (Fluminense). | |
| Estádio: Castor Cifuentes (Nova Lima). Data: 29/08/1999. Árbitro: Alfredo Leobeling (SP). Público: 1.874. Renda: R$ 17.830 | |
3º lugar: Paulista 2 x 0 Fluminense, em 2005
Tiuí se desespera no campo do Jaime Cintra
Pré-jogo: O campeão carioca havia passado pelos azarões Ceará e Treze-PB até chegar à final da Copa do Brasil, e o Paulista surpreendera Inter e Cruzeiro.
Vergonha: O Fluminense foi dominado, a tal ponto de Abel Braga dizer que seus jogadores tremeram. Ali ficou encaminhado o título do Paulista. Os torcedores tricolores, que haviam saboreado o vice do Flamengo para o Santo André em 2004, tiveram o mesmo desgosto.
Memória: "O time foi ganhando confiança durante a Copa do Brasil e conquistou o Campeonato Carioca. Perdemos o título no primeiro jogo, por causa de desatenções. Tivemos desfalques, o que tornou a nossa situação mais complicada. Todos vinham com sequência de jogo e atuando muito bem. É normal que quem entre não esteja no mesmo ritmo - sem querer jogar culpa em alguém. Levamos gol, saímos para o ataque para tentar empatar e acabamos nos expondo", Antônio Carlos (atualmente no Atlético-GO).
| PAULISTA 2 x 0 FLUMINENSE | |
| Rafael, Lucas, Dema, Rever e Julinho (Fábio Vidal); Fábio Gomes, Cristian, Juliano e Márcio Mossoró; Léo e André Leonel (Jéfferson). | Kléber, Gabriel, Igor, Antônio Carlos e Juan; Marcão, Radamés, Fernando (Lino) e Juninho; Alex Terra (Rodrigo Tiuí) e Tuta (Léo Guerra). |
| Técnico: Vagner Mancini. | Técnico: Abel Braga. |
| Gols: Márcio Mossoró, aos dois, e Léo, aos 38 minutos do segundo tempo. | |
| Cartões amarelos: Juliano e Paulista (Paulista); Fernando, Gabriel, Tiuí, Radamés e Juninho (Fluminense). | |
| Estádio: Jaime Cintra (Jundiaí). Data: 15/06/2005. Árbitro: Wilson de Souza Mendonça (PE). | |
4º lugar: Santos 5 x 2 Fluminense, em 1995
Giovanni acabou com o jogo e com a vantagem do Fluminense na semifinal de 1995
Pré-jogo: Campeão carioca, o Fluminense estava se aproximando de outro título, ao golear o Santos por 4 a 1 na partida de ida pela semifinal do Brasileirão.
Vergonha: O clima de comemoração antecipada tirou a concentração do time, que tinha a melhor defesa do torneio mas sentiu a pressão do Santos. A vantagem de três gols de diferença virou pó, num dia desastroso especialmente para o zagueiro Alê.
Memória: "O jogo no Maracanã foi muito puxado, pois o Santos fez 1 a 0 no primeiro tempo, e nós tivemos que correr muito para virar. O intervalo entre um jogo e outro foi curto, entre quarta-feira e domingo. Saímos tarde do Maracanã e fomos para uma churrascaria. Houve uma euforia normal de quem havia vencido, sem exageros. No jogo em São Paulo, nada deu certo. Alguns jogadores sentiram o cansaço da partida no Rio, o que era natural. Tivemos algumas falhas, e o Giovanni estava em um dia inspirado", Rogerinho (atualmente professor de educação física).
| SANTOS 5 x 2 FLUMINENSE | |
| Edinho, Marquinhos Capixaba, Ronaldo, Narciso e Marcos Adriano; Gallo, Carlinhos, Giovanni e Marcelo Passos; Camanducaia e Macedo (Marcos Paulo). | Wellerson, Ronald, Lima, Alê e Cássio; Otacílio, Vampeta, Aílton e Rogerinho; Renato e Valdeir (Leonardo). |
| Técnico: Cabralzinho. | Técnico: Joel Santana. |
| Gols: Giovanni, aos 25 e aos 29 minutos do primeiro tempo; Macedo, aos seis, Rogerinho, aos sete, Camanducaia, aos 16, Marcelo Passos, aos 38, e Rogerinho, aos 40 minutos do segundo tempo. | |
| Cartões amarelos: Marcos Adriano, Carlinhos (Santos), Otacílio e Aílton (Fluminense). Cartão vermelho: Ronaldo (Santos). | |
| Estádio: Pacaembu. Data: 09/12/1995. Árbitro: Sidrack Marinho. Público: 28.090. Renda: R$ 336.289. | |
5º colocado: Palmeiras 3 x 2 Fluminense, em 2005
Pré-jogo: A classificação para a Libertadores fora desperdiçada com derrotas para Vasco (15º lugar), Atlético-MG (22º), Fortaleza (12º) e Juventude (13º). Restava o jogo contra o Palmeiras.
Vergonha: A vantagem do empate contra um concorrente pela vaga e fazer 2 a 1 aos 23 do segundo tempo não foram o suficiente. O Fluminense, que perdera sete vezes em 37 rodadas, conseguiu a proeza de acumular cinco derrotas nos últimos cinco jogos do Brasileirão.
Memória: "Estávamos tão perto da Libertadores, mas vimos a vaga escapar entre os dedos. Esse ano começou bem, mas terminou de forma decepcionante. Sempre pensávamos: 'No próximo jogo nós conseguimos'. Mesmo sem querer, o time acabou relaxando. Nunca achamos que chegaríamos a uma sequência de cinco derrotas. Fica como aprendizado para todos. Estávamos tão seguros e chegamos a um momento crucial, que foi enfrentar o Palmeiras no Palestra Itália", Marcão (atualmente no Bangu).
| PALMEIRAS 3 x 2 FLUMINENSE | |
| Marcos, André Cunha, Daniel, Gamarra e Lúcio; Marcinho Guerreiro, Corrêa, Juninho Paulista e Diego Souza (Gioino); Marcinho e Washington. | Kléber, Gabriel, Gabriel Santos, Igor e Juan; Marcão, Arouca, Romeu (Juliano) e Petkovic; Beto (Rodrigo Tiuí) e Tuta (Adriano Magrão). |
| Técnico: Emerson Leão. | Técnico: Abel Braga. |
| Gols: Washington, aos 18, e Tuta, aos 21 minutos do primeiro tempo; Arouca, aos 23, Juninho, aos 29, e Corrêa, aos 35 minutos do segundo tempo. | |
| Cartões amarelos: Marcinho Guerreiro (Palmeiras); Arouca, Beto e Rodrigo Tiuí (Fluminense). | |
| Estádio: Palestra Itália. Data: 04/12/2005. Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR). Público: 26.996. Renda: R$ 370.074. | |
Jogo que orgulha: Fluminense 3 x 1 Boca Juniors, em 2008
Votado por 21% dos internautas.
"Meu jogo de maior orgulho é contra o Boca, pela semifinal da Libertadores de 2008. O time do Boca era o mais temível da América do Sul nos últimos anos, contando com jogadores como Palermo, Riquelme e Palacio. Todos estavam nos secando, e o Riquelme falando e desdenhando que não conhecia o Fluminense. O jogo foi complicado, e o primeiro tempo, horroroso. O time não jogou nada. No começo do segundo tempo, o Boca fez 1 a 0. A torcida do Boca explodiu, e meu celular tocou, com a ligação de um amigo flamenguista. Desliguei na hora. A torcida se desolou, o pessoal ficou de cabeça baixa. Mas nada para nós, tricolores, é fácil. Lutamos e reagimos. E mostramos que nunca vamos desistir. E empatamos. Viramos. Fechamos o jogo com um golaço do Dodô. Maracanã em festa. Me arrepia lembrar disso, porque eu estava lá."
Eduardo Rocha
Jogo que envergonha: LDU 4 x 2 Fluminense, em 2008
Votado por 12% dos internautas.
"A grande decepção foi contra a LDU em Quito, onde o Fluminense entrou de salto alto por conta do falastrão do Renato Gaúcho, que deixou o time com muita confiança. Chegando lá, tomou um pau e ficou desnorteado."
Acácio Campos
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