sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Jogos na Memória: confira os motivos de orgulho e vergonha dos tricolores

Vitórias dramáticas compõem a lista do bem, enquanto a do mal tem no topo duas partidas de uma época de traumas

Bernardo Ferreira Rio de Janeiro

A lista de orgulhos do Fluminense tem um bocado de dramaticidade. Três dos cinco jogos escolhidos pelo GLOBOESPORTE.COM foram decididos com um gol nos minutos finais - e outro teve uma virada espetacular. No topo das vergonhas, estão duas partidas de uma época traumática, sobretudo com o momento vivido pela equipe no atual Brasileirão.


Confira abaixo os rankings, com vídeos, e veja quais foram os jogos escolhidos pelos internautas.

E leia no blog Memória E.C. a íntegra dos depoimentos de quem esteve nas partidas e mande o seu comentário: quais jogos orgulham e envergonham a torcida tricolor?

1º lugar: Fluminense 3 x 2 Flamengo, em 1995

Aos 32 anos, Renato Gaúcho foi o principal jogador do campeão carioca de 1995

Pré-jogo: Num octogonal em que o Flamengo começou com três pontos extras, o Fluminense chegava ao clássico na última rodada com um ponto a menos do que o rival.

Orgulho: Um gol de barriga nos minutos finais de um jogo decisivo já seria o bastante. Mas o número 1 da lista tem mais: coroou a arrancada de um time com jogadores pouco conhecidos e estragou o centenário do maior rival, que havia contratado Romário.

Memória: "Nunca esquentei com a autoria do gol. Depois colocaram o meu nome na súmula, mas o importante mesmo foram o título e a campanha. O gol de barriga do Renato tornou o jogo mais marcante, mais do que teria sido se a bola entrasse direto (...). Antes do jogo contra o Flamengo, o Renato foi muito feliz ao reunir os jogadores numa roda e falar da importância de ser campeão. Ele começou a chorar e emocionou o grupo. Ele disse para deixarmos o dinheiro de lado, pois estávamos com três meses de salários atrasados", Aílton

FLUMINENSE 3 x 2 FLAMENGO
Welerson, Ronald, Lima, Sorlei e Lira; Márcio Costa, Aílton, Djair e Rogerinho (Ézio); Renato Gaúcho e Leonardo (Cadu). Roger, Marcos Adriano (Rodrigo), Gelson, Jorge Luiz e Branco; Charles Guerreiro, Fabinho, Marquinhos e William (Mazinho); Romário e Sávio.
Técnico: Joel Santana. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Gols: Renato Gaúcho, aos 30, e Leonardo aos 42 minutos do primeiro tempo; Romário, aos 26, Fabinho, aos 32, e Aílton, aos 41 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rogerinho e Renato Gaúcho (Fluminense); Marcos Adriano, Jorge Luiz, Branco e Charles Guerreiro (Flamengo). Cartões vermelhos: Sorlei, Lima e Lira (Fluminense); Marquinhos (Flamengo).
Estádio: Maracanã. Data: 25/06/1995. Árbitro: Léo Feldman. Público: 112.285. Renda: R$ 1.621.850.

2º lugar: Fluminense 3 x 1 Boca Juniors, em 2008

Conca comemora o gol da virada sobre o Boca

Pré-jogo: Após empate por 2 a 2 em Buenos Aires, os times se enfrentavam pela partida de volta da semifinal da Taça Libertadores.

Orgulho: Num Maracanã lotado, o Flu bateu de virada o então campeão da América e bicho-papão de brasileiros. Foi o primeiro representante do país a superar o Boca num mata-mata da Libertadores desde 1963, mantendo a campanha irretocável até ali.

Memória: "O Boca era um monstro e tinha o nosso respeito, mas eu confiava no meu grupo. A maior fragilidade do Boca era a sua autoconfiança. Achavam que atropelariam seus adversários a qualquer momento e tinham time para isso, mas faltou respeitar o Fluminense. Autoconfiança é algo bom, desde que você respeite o adversário. (...) Perdemos o título por detalhes. Se eu tivesse feito essa campanha na Europa, teriam renovado comigo por três anos. Foi uma Libertadores exemplar, e não me arrependo de nada. O que não deveria ter sido feito? Não veio o título, vou fazer o quê? Dar tiro nos caras? Nossos melhores batedores perderam pênalti. O título não foi conquistado, mas é como se tivesse sido", Renato Gaúcho.

FLUMINENSE 3 x 1 BOCA JUNIORS
Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior Cesar; Ygor (Dodô), Cícero, Arouca, Conca e Thiago Neves (Maurício); Washington (Roger). Migliore, Ibarra, Cáceres, Paletta e Morel Rodríguez (Boselli); Vargas (Ledesma), Battaglia (Chavez), Datolo e Riquelme; Palacio e Palermo.
Técnico: Renato Gaúcho. Técnico: Carlos Ischia.
Gols: Palermo, aos 12, Washington, aos 17, Conca, aos 25, e Dodô, aos 47 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Riquelme e Palermo (Boca Juniors); Washington, Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Neves, Arouca e Junior Cesar (Fluminense).
Estádio: Maracanã. Data: 04/06/2008. Árbitro: Carlos Torres (PAR). Público: 78.856. Renda: R$ 1.729.117,50.

3º lugar: Corinthians 0 x 2 Fluminense, em 1984

Pré-jogo: Corinthians e Fluminense chegavam à semifinal do Brasileiro após goleadas em Flamengo e Coritiba, respectivamente. A primeira partida seria no Morumbi.

Orgulho: O Fluminense anulou o Corinthians e manteve suas jogadas mais fortes, no que Parreira já definiu como uma aula tática. Foi uma das melhores atuações do time vencedor da década de 80, rumo ao seu primeiro e único título do Brasileirão.

Memória: "O Corinthians tinha mais individualidades, mas o nosso conjunto era mais forte. Eu estava 100% certo de que ganharíamos. Sabíamos das fragilidades do Corinthians. Lembro das instruções que o Parreira me passou, de marcar o Zenon. E, como ele não era forte na marcação, me deixava livre. O nosso primeiro gol saiu de uma jogada ensaiada a semana toda: um cruzamento meu, e a cabeçada de Assis. Esse gol no fim do primeiro tempo desarrumou de vez o Corinthians, que quase não criou jogadas e foi envolvido", Romerito.

CORINTHIANS 0 x 2 FLUMINENSE
Carlos, Edson, Mauro, Juninho Fonseca e Wladimir; Paulinho, Zenon (Dicão), Biro-Biro, Eduardo Amorim e Sócrates; Casagrande (Ataliba). Paulo Victor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes e Branco; Jandir, Delei (Leomir), Romerito (Renê) e Assis; Washington e Tato.
Técnico: Jorge Vieira. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
Gols: Assis, aos 39 minutos do primeiro tempo; Tato, aos 39 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Juninho Fonseca, Ataliba e Edson (Corinthians).
Estádio: Morumbi. Data: 12/05/1984. Árbitro: Luís Carlos Félix. Público: 90.560.

4º lugar: Fluminense 1 x 0 Vasco, em 1976

Pré-jogo: Os rivais haviam empatado (2 a 2) na última rodada do quadrangular final e terminado com o mesmo número de pontos. Um jogo-extra decidiria o campeão estadual.


Orgulho: A Máquina Tricolor, ainda mais forte que no ano anterior, conquistou seu título mais marcante ao bater o Vasco no fim da prorrogação de um jogo-extra. O gol foi marcado pelo artilheiro Doval, que chegara do Flamengo num troca-troca.

Memória: "Tínhamos um time de muitos craques e um grande capitão, Carlos Alberto Torres, que controlava as vaidades. Fluminense e Vasco eram muito bons. O Vasco tinha conjunto e o Roberto, muito bom em bolas paradas e em lançamentos. Mas o Fluminense tinha grandes jogadores e era superior. Num jogo-extra, numa quarta-feira à noite, ganhamos com um gol na última jogada, em que o Doval cabeceou de costas e a bola passou entre as pernas do Zé Mário. Foi sorte que só os campeões têm, até porque não existe campeão azarado", Renato (atualmente trabalhando numa autarquia do município de Uberlândia).

FLUMINENSE 1 x 0 VASCO
Renato, Rubens Galaxe, Carlos Alberto Torres, Miguel e Rodrigues Neto; Carlos Alberto Pintinho, Paulo César Caju e Rivellino; Gil, Doval e Dirceu. Mazaropi, Toninho, Abel, Renê e Luís Augusto; Zé Mário, Gaúcho e Luiz Carlos; Dé (Luís Fumanchu), Roberto Dinamite e Galdino.
Técnico: Mário Travaglini. Técnico: Paulo Emílio.
Gol: Doval, aos 14 minutos do segundo tempo da prorrogação.
Cartões amarelos: Miguel, Doval e Rivellino (Fluminense); Dé e Luís Augusto (Vasco)
Estádio: Maracanã. Data: 03/10/1976. Árbitro: Armando Marques. Público: 127.052. Renda: Cr$ 3.258.214.

5º lugar: Fluminense 1 x 0 Flamengo, em 1983

Pré-jogo: Os times faziam o segundo jogo do triangular decisivo do Carioca, após empate por 1 a 1 entre Fluminense e Bangu. Flamengo e Bangu jogariam três dias depois.

Orgulho: Em mais um jogo decidido nos momentos finais, o Fluminense bateu o então campeão brasileiro - e o técnico vira-casaca Cláudio Garcia - com um gol do carrasco Assis, dando confiança para que o time iniciasse sua fase de títulos no meio dos anos 80.

Memória: "Conquistamos a Taça Guanabara de forma invicta, e o Cláudio Garcia foi para o Flamengo. Foi uma coisa chata, porque ele estava no Fluminense, montou o time e nos conhecia. Quando o Flamengo ganhou a Taça Rio, falamos: 'Não podemos perder o título para o Cláudio'. Empatamos com o Bangu no primeiro jogo, mas estávamos tranquilos. Tínhamos certeza de que seríamos campeões. O jogo contra o Flamengo foi equilibrado, e eu já estava esperando o empate, quando o Assis fez o gol. Assistimos na arquibancada ao jogo entre Flamengo e Bangu", Paulo Victor (atualmente comentarista do PFC).

FLUMINENSE 1 x 0 FLAMENGO
Paulo Victor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes e Branco; Jandir, Delei e Assis; Leomir (Ronaldo), Washigton e Paulinho. Raul, Leandro, Figueiredo, Mozer e Júnior; Andrade, Cléo (Lico) e Tita; Lúcio, Edmar (Cláudio Adão) e Adílio.
Técnico: Carbone. Técnico: Cláudio Garcia.
Gol: Assis, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Aldo, Leomir, Washington e Ronaldo (Fluminense) e Mozer (Flamengo).
Estádio: Maracanã. Data: 11/12/1983. Árbitro: Arnaldo César Coelho. Público: 83.713. Renda: Cr$ 130.622.700.

1º lugar: Fluminense 2 x 3 ABC, em 1998

Pré-jogo: Rebaixado no Brasileirão, o Fluminense estreava na Segunda Divisão numa fase de grupos, com outros cinco times, em partida contra o ABC no Maracanã.

Vergonha: O prenúncio de que o clube havia se programado mal foi ter posto à venda um número insuficiente de ingressos - tiveram que abrir os portões. No horário pouco nobre de 11h de domingo, a torcida teve um mau presságio ao ver o ABC abrindo 3 a 0.

Memória: "O elenco chegou a ter 63 jogadores. No coletivo, ficavam quatro times fora, fazendo trabalho à parte. Como era muita gente, e a cada rodada chegavam jogadores novos, separavam o elenco por grupos. E os jogadores da casa foram deixados de lado. No futebol não existe milagre. Se você planta coisas erradas, colhe coisas erradas. O jogo, às 11h, mudou toda a logística: concentração, refeição, sono... Além disso, era uma situação nova para o clube, e fazia muito calor. Ficamos muito ansiosos", Marco Brito.

FLUMINENSE 2 x 3 ABC
Ronaldo, Bruno Carvalho (Flávio), César, Adilson e Jorge Luís (Viana); Júlio César, Nonato, Gil Baiano e Márcio (Claudinho); Marco Brito e Roni. Jorge Pinheiro, Nelsinho, Laércio, Romildo e Rogério (Teci); Januário, Ivanildo, Luís Fernando e Henrique (Serrinha); Marcelinho (Silvério) e Ivan.
Técnico: Delei. Técnico: Ferdinando Teixeira.
Gols: Ivan, aos 31, e Luís Fernando, aos 33 minutos do primeiro tempo; Serrinha, aos 29, Marco Brito, aos 31, e Roni, aos 45 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: César e Viana (Fluminense); Nelsinho (ABC).
Estádio: Maracanã. Data: 02/08/1998. Árbitro: Édson Espiridião. Público: 18.511 (cerca de 30 mil presentes). Renda: R$ 92.885.

2º lugar: Villa Nova-MG 2 x 0 Fluminense, em 1999

Pré-jogo: Após o rebaixamento na Série B, o Fluminense iniciava outra via-crúcis, dessa vez na Terceirona. A estreia era contra o Villa Nova em Nova Lima (MG).

Vergonha: Esse possivelmente é o ponto mais baixo do clube em sua história: estreia na Série C, derrota e torcedores arrumando briga dentro e fora de campo. Mesmo numa situação ruim, como hoje, é difícil imaginar Parreira dizendo que o time "não teve espírito de Terceira Divisão".

Memória: "Quem joga a Série C pode encarar qualquer campeonato no mundo. O primeiro jogo é sempre mais tenso, atípico. E nossos adversários sempre pareciam leões que haviam sido soltos após um mês na jaula. Não ficamos preocupados após a estreia, pois já víamos uma estrutura diferente no clube, com alguém intercedendo por nós e dando condições de trabalho. Os árbitros olhavam para o banco, viam o Parreira e apontavam para a marca do cal. Era
pênalti o tempo todo (risos)", Roberto Brum (atualmente no Figueirense).

VILLA NOVA-MG 2 x 0 FLUMINENSE
Cláudio, Pablo, Giovani, Fabrício e Vânder; Paulinho, Taú, Cristiano e Edmílson (Marco Aurélio); André e Dé (Nilo). Gabriel, Paulo César, Mano, Alexandre Lopes e Paulo Roberto; Marcão, Roberto Brum, Bruno Reis (Magno Alves) e Rogério (Carlão); Roni e Róbson (Vinícius).
Técnico: Júlio Espinosa. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
Gols: André, aos dez, e Dé, aos 33 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: André e Dé (Villa Nova); Gabriel, Alexandre Lopes e Carlão (Fluminense). Cartão vermelho: Paulo Roberto (Fluminense).
Estádio: Castor Cifuentes (Nova Lima). Data: 29/08/1999. Árbitro: Alfredo Leobeling (SP). Público: 1.874. Renda: R$ 17.830

3º lugar: Paulista 2 x 0 Fluminense, em 2005

Tiuí se desespera no campo do Jaime Cintra

Pré-jogo: O campeão carioca havia passado pelos azarões Ceará e Treze-PB até chegar à final da Copa do Brasil, e o Paulista surpreendera Inter e Cruzeiro.

Vergonha: O Fluminense foi dominado, a tal ponto de Abel Braga dizer que seus jogadores tremeram. Ali ficou encaminhado o título do Paulista. Os torcedores tricolores, que haviam saboreado o vice do Flamengo para o Santo André em 2004, tiveram o mesmo desgosto.

Memória: "O time foi ganhando confiança durante a Copa do Brasil e conquistou o Campeonato Carioca. Perdemos o título no primeiro jogo, por causa de desatenções. Tivemos desfalques, o que tornou a nossa situação mais complicada. Todos vinham com sequência de jogo e atuando muito bem. É normal que quem entre não esteja no mesmo ritmo - sem querer jogar culpa em alguém. Levamos gol, saímos para o ataque para tentar empatar e acabamos nos expondo", Antônio Carlos (atualmente no Atlético-GO).

PAULISTA 2 x 0 FLUMINENSE
Rafael, Lucas, Dema, Rever e Julinho (Fábio Vidal); Fábio Gomes, Cristian, Juliano e Márcio Mossoró; Léo e André Leonel (Jéfferson). Kléber, Gabriel, Igor, Antônio Carlos e Juan; Marcão, Radamés, Fernando (Lino) e Juninho; Alex Terra (Rodrigo Tiuí) e Tuta (Léo Guerra).
Técnico: Vagner Mancini. Técnico: Abel Braga.
Gols: Márcio Mossoró, aos dois, e Léo, aos 38 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Juliano e Paulista (Paulista); Fernando, Gabriel, Tiuí, Radamés e Juninho (Fluminense).
Estádio: Jaime Cintra (Jundiaí). Data: 15/06/2005. Árbitro: Wilson de Souza Mendonça (PE).

4º lugar: Santos 5 x 2 Fluminense, em 1995

Giovanni acabou com o jogo e com a vantagem do Fluminense na semifinal de 1995

Pré-jogo: Campeão carioca, o Fluminense estava se aproximando de outro título, ao golear o Santos por 4 a 1 na partida de ida pela semifinal do Brasileirão.

Vergonha: O clima de comemoração antecipada tirou a concentração do time, que tinha a melhor defesa do torneio mas sentiu a pressão do Santos. A vantagem de três gols de diferença virou pó, num dia desastroso especialmente para o zagueiro Alê.

Memória: "O jogo no Maracanã foi muito puxado, pois o Santos fez 1 a 0 no primeiro tempo, e nós tivemos que correr muito para virar. O intervalo entre um jogo e outro foi curto, entre quarta-feira e domingo. Saímos tarde do Maracanã e fomos para uma churrascaria. Houve uma euforia normal de quem havia vencido, sem exageros. No jogo em São Paulo, nada deu certo. Alguns jogadores sentiram o cansaço da partida no Rio, o que era natural. Tivemos algumas falhas, e o Giovanni estava em um dia inspirado", Rogerinho (atualmente professor de educação física).

SANTOS 5 x 2 FLUMINENSE
Edinho, Marquinhos Capixaba, Ronaldo, Narciso e Marcos Adriano; Gallo, Carlinhos, Giovanni e Marcelo Passos; Camanducaia e Macedo (Marcos Paulo). Wellerson, Ronald, Lima, Alê e Cássio; Otacílio, Vampeta, Aílton e Rogerinho; Renato e Valdeir (Leonardo).
Técnico: Cabralzinho. Técnico: Joel Santana.
Gols: Giovanni, aos 25 e aos 29 minutos do primeiro tempo; Macedo, aos seis, Rogerinho, aos sete, Camanducaia, aos 16, Marcelo Passos, aos 38, e Rogerinho, aos 40 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Marcos Adriano, Carlinhos (Santos), Otacílio e Aílton (Fluminense). Cartão vermelho: Ronaldo (Santos).
Estádio: Pacaembu. Data: 09/12/1995. Árbitro: Sidrack Marinho. Público: 28.090. Renda: R$ 336.289.

5º colocado: Palmeiras 3 x 2 Fluminense, em 2005

Pré-jogo: A classificação para a Libertadores fora desperdiçada com derrotas para Vasco (15º lugar), Atlético-MG (22º), Fortaleza (12º) e Juventude (13º). Restava o jogo contra o Palmeiras.

Vergonha: A vantagem do empate contra um concorrente pela vaga e fazer 2 a 1 aos 23 do segundo tempo não foram o suficiente. O Fluminense, que perdera sete vezes em 37 rodadas, conseguiu a proeza de acumular cinco derrotas nos últimos cinco jogos do Brasileirão.

Memória: "Estávamos tão perto da Libertadores, mas vimos a vaga escapar entre os dedos. Esse ano começou bem, mas terminou de forma decepcionante. Sempre pensávamos: 'No próximo jogo nós conseguimos'. Mesmo sem querer, o time acabou relaxando. Nunca achamos que chegaríamos a uma sequência de cinco derrotas. Fica como aprendizado para todos. Estávamos tão seguros e chegamos a um momento crucial, que foi enfrentar o Palmeiras no Palestra Itália", Marcão (atualmente no Bangu).

PALMEIRAS 3 x 2 FLUMINENSE
Marcos, André Cunha, Daniel, Gamarra e Lúcio; Marcinho Guerreiro, Corrêa, Juninho Paulista e Diego Souza (Gioino); Marcinho e Washington. Kléber, Gabriel, Gabriel Santos, Igor e Juan; Marcão, Arouca, Romeu (Juliano) e Petkovic; Beto (Rodrigo Tiuí) e Tuta (Adriano Magrão).
Técnico: Emerson Leão. Técnico: Abel Braga.
Gols: Washington, aos 18, e Tuta, aos 21 minutos do primeiro tempo; Arouca, aos 23, Juninho, aos 29, e Corrêa, aos 35 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Marcinho Guerreiro (Palmeiras); Arouca, Beto e Rodrigo Tiuí (Fluminense).
Estádio: Palestra Itália. Data: 04/12/2005. Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR). Público: 26.996. Renda: R$ 370.074.

Jogo que orgulha: Fluminense 3 x 1 Boca Juniors, em 2008

Votado por 21% dos internautas.

"Meu jogo de maior orgulho é contra o Boca, pela semifinal da Libertadores de 2008. O time do Boca era o mais temível da América do Sul nos últimos anos, contando com jogadores como Palermo, Riquelme e Palacio. Todos estavam nos secando, e o Riquelme falando e desdenhando que não conhecia o Fluminense. O jogo foi complicado, e o primeiro tempo, horroroso. O time não jogou nada. No começo do segundo tempo, o Boca fez 1 a 0. A torcida do Boca explodiu, e meu celular tocou, com a ligação de um amigo flamenguista. Desliguei na hora. A torcida se desolou, o pessoal ficou de cabeça baixa. Mas nada para nós, tricolores, é fácil. Lutamos e reagimos. E mostramos que nunca vamos desistir. E empatamos. Viramos. Fechamos o jogo com um golaço do Dodô. Maracanã em festa. Me arrepia lembrar disso, porque eu estava lá."

Eduardo Rocha

Jogo que envergonha: LDU 4 x 2 Fluminense, em 2008

Votado por 12% dos internautas.

"A grande decepção foi contra a LDU em Quito, onde o Fluminense entrou de salto alto por conta do falastrão do Renato Gaúcho, que deixou o time com muita confiança. Chegando lá, tomou um pau e ficou desnorteado."
Acácio Campos

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