River Plate do Uruguai permite pressão, mas time baiano desperdiça chances em partida marcada por erros dos dois ataques
Pressão baiana e bizarrices uruguaias
No primeiro tempo, o Vitória sufocou o River, que não passou do meio de campo nos 20 minutos iniciais. Willians perdeu uma chance, Neto Berola também, e Roger errou o gol depois de receber sozinho, quase na marca do pênalti. Uma pressão ao mesmo tempo animadora, pela fragilidade da zaga adversária, e preocupante, já que os gols perdidos certamente fariam falta.
Todo o time do Vitória subia em busca do placar, até que o River encaixou um contra-ataque. Puppo recebeu na área. Tensão para os baianos. Mas o atacante chutou longe. Pouco depois, outro contra-ataque, desta vez ainda mais bizarro. Andrezinho arrancou livre na direção de Gleguer, mas tocou com o calcanhar na bola, caiu com a mão na coxa e foi substituído. Na jogada seguinte, Puppo voltou a aprontar das suas, chutando para fora quase da linha da pequena área, sem zagueiro nenhum ao lado. Hilário, não fosse o fato de que já eram marcados 46 minutos do primeiro tempo, e o Vitória não havia chegado ao primeiro dos três gols que teria de alcançar.
River administra a vantagem
O segundo tempo mudou o cenário do jogo. Saíram os lances pitorescos, a pressão do Vitória já não era a mesma, e o River tocava a bola para fazer o tempo passar. Roger errou uma cabeçada, Apodi tentou de longe e...nada. Só aos 41 o placar foi aberto, com chute de longe de Elkerson. Tarde demais. Ainda houve tempo para Roger atrapalhar um chute de Robert. Melhor para o River, que conseguiu empatar nos acréscimos, com Córdoba driblando Gleguer.
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