Murdoch disse que pensava em bloquear suas notícias do Goolge News e do serviço de buscas, assim que introduzir o serviço de pagamento pelas suas notícias.
Google disse nesta terça-feira que qualquer companhia pode pedir a remoção de suas notícias das buscas do Google. A gigante da internet respondia assim às ameaças de Rupert Murdoch de banir as notícias do seu império de mídia do Google News (Google Notícais).
Em uma entrevista na sua terra natal, Austrália, Murdoch acusou o Google de roubar as notícias dos jornais do News Corp., com o serviço Google News e disse que deverá bloqueá-lo assim que introduzir um sistema de pagamento pelas suas notícias online.
O Google disse que era da competência individual das companhias de notícias decidir se queriam as suas histórias listadas no Google News ou não, e que bastava “simples padrões técnicos” para remover os títulos de quem assim desejasse.
“As companhias de notícias estão em total e completo controlo sobre quando e quanto do seu conteúdo deva aparecer nos resultados das buscas,” disse a gigante da Internet em um comunicado de imprensa emitido em Londres.
“Os produtores de notícias colocam seus conteúdos na Web porque eles que sejam achados, portanto, muito poucos escolhem não incluir o seu material no Google News e nas buscas do Google. Contudo, se eles nos disserem que preferem que o seu conteúdo não seja incluído, nós haveremos de obedecer.”
E acrescentou ainda: “Se os produtores de notícias querem que seus conteúdos sejam removidos do Google News, tudo que eles precisam fazer é dizer-nos.”
O Google disse que o seu serviço de listagem de notícias e buscas da Web constituía uma “tremenda fonte de promoção” para as companhias de notícias, enviando-as “cerca de 100 mil click todos minutos.”
A gigante da Web disse também que o modelo de funcionamento do Google News estava “em total acordo com as leis do direito do autor,” uma vez que apenas mostrava os títulos, um pequeno resumo e um link de volta ao provedor original da notícia, para o acesso à notícia completa.
A News Corp detêm um grande número de jornais e revistas em torno do mundo, incluindo o The Australian, The New York Post e The Times de Londres. O conglomerado planeja começar a cobrar os seus leitores online pelas suas notícias.
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