A Receita Federal informou hoje que inicia na próxima segunda-feira uma megaoperação para combater a sonegação fiscal feita por pessoas físicas. O alvo são mais de 37 mil contribuintes que, segundo a Receita, apresentaram inconsistência em seus rendimentos e declarações.
"Nós vamos encontrar divergências de impostos que não foram recolhidos por esquecimento ou por sonegação. Se a pessoa tiver feito um erro involuntário ou esquecido, nós vamos ajudá-la", afirmou Paulo Ricardo de Souza Cardoso, secretário-adjunto da Receita Federal.
Segundo a Receita, foram identificadas, eletronicamente, divergências nas declarações do IR (Imposto de Renda) de 30 mil pessoas. Outros 7 mil contribuintes, apesar de não terem entregue a declaração, foram identificados por meio de operações financeiras, como venda de ações na Bolsa de Valores.
A Receita começa a notificar o primeiro grupo da lista, com 2.634 nomes, na segunda-feira. As maiores inconsistências estão nesses contribuintes e a estimativa é que eles respondam por R$ 1 bilhão em créditos tributários (imposto devido mais multa e juros).
A partir do momento em que o contribuinte recebe a notificação, ele não poderá mais fazer uma declaração retificadora com o objetivo de sair da mira da Receita.
Os demais investigados serão avisados no decorrer do ano. Ou seja, eles ainda têm um tempo para corrigir as informações e não serem notificados. A Receita considera as informações dos últimos cinco anos.
Arrecadação
Um dos objetivos da Receita é, além de identificar os contribuintes que omitiram renda, também incrementar a arrecadação.
"Estamos fazendo essas operações para buscar o incremento da arrecadação", explicou Cardoso, lembrando que operações desse porte serão feitas em todos os meses, incluindo as pessoas jurídicas (empresas).
Essa operação difere da análise que é feita durante o processamento da declaração do IR. Na malha fina do IR, a Receita analisa apenas inconsistências entre os dados apresentados pelo contribuinte e a fonte pagadora de forma eletrônica. Agora, foram levadas em conta fontes externas de informação, como aluguéis recebidos mas não declarados ou rendimentos de ações judiciais que não foram informados.
Outra novidade dessa operação é que todas as unidades da Receita seguirão o mesmo padrão de fiscalização.
A Receita explicou que vai investigar todos os notificados e, se ficar comprovado que de fato ocorreu evasão fiscal, além da multa será enviada uma representação ao Ministério Público por crime contra a administração tributária.
"Nós vamos encontrar divergências de impostos que não foram recolhidos por esquecimento ou por sonegação. Se a pessoa tiver feito um erro involuntário ou esquecido, nós vamos ajudá-la", afirmou Paulo Ricardo de Souza Cardoso, secretário-adjunto da Receita Federal.
Segundo a Receita, foram identificadas, eletronicamente, divergências nas declarações do IR (Imposto de Renda) de 30 mil pessoas. Outros 7 mil contribuintes, apesar de não terem entregue a declaração, foram identificados por meio de operações financeiras, como venda de ações na Bolsa de Valores.
A Receita começa a notificar o primeiro grupo da lista, com 2.634 nomes, na segunda-feira. As maiores inconsistências estão nesses contribuintes e a estimativa é que eles respondam por R$ 1 bilhão em créditos tributários (imposto devido mais multa e juros).
A partir do momento em que o contribuinte recebe a notificação, ele não poderá mais fazer uma declaração retificadora com o objetivo de sair da mira da Receita.
Os demais investigados serão avisados no decorrer do ano. Ou seja, eles ainda têm um tempo para corrigir as informações e não serem notificados. A Receita considera as informações dos últimos cinco anos.
Arrecadação
Um dos objetivos da Receita é, além de identificar os contribuintes que omitiram renda, também incrementar a arrecadação.
"Estamos fazendo essas operações para buscar o incremento da arrecadação", explicou Cardoso, lembrando que operações desse porte serão feitas em todos os meses, incluindo as pessoas jurídicas (empresas).
Essa operação difere da análise que é feita durante o processamento da declaração do IR. Na malha fina do IR, a Receita analisa apenas inconsistências entre os dados apresentados pelo contribuinte e a fonte pagadora de forma eletrônica. Agora, foram levadas em conta fontes externas de informação, como aluguéis recebidos mas não declarados ou rendimentos de ações judiciais que não foram informados.
Outra novidade dessa operação é que todas as unidades da Receita seguirão o mesmo padrão de fiscalização.
A Receita explicou que vai investigar todos os notificados e, se ficar comprovado que de fato ocorreu evasão fiscal, além da multa será enviada uma representação ao Ministério Público por crime contra a administração tributária.






















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