quarta-feira, 19 de março de 2008

Citroën - Nothing Moves You Like a Citröen







O nome Citroën tem sido sinônimo de inovação, design, aventura e prazer. Sua história está recheada de inúmeros fatos que deixaram sua marca registrada na indústria automotiva da Europa e de todo o mundo.

História
Quando André Citroën começou a vender carros com o seu sobrenome em 1919, ele já era um especialista em métodos de produção em massa e em tecnologia automotiva. Fundou sua primeira empresa em 1902 depois de completar o serviço militar. Registrou a patente de uma técnica de corte de engrenagens que havia descoberto na Polônia, cuja principal característica era o formato dos dentes em “V”. Em 1907, André Citroën descobriu a indústria automobilística quando concordou em ajudar a Mors, uma problemática fábrica de carros sediada em Paris. Aceitou o desafio de recuperar a empresa e começou a trabalhar duro. Em poucos anos, os carros Mors atraíam cada vez mais consumidores, a situação financeira da empresa melhorou e voltou a ter lucros. Como Henry Ford, ele decidiu produzir um modelo simples com forte apelo popular. Citroën revolucionou o mercado ao apresentar o Type A 10CV no ano 1919. Fabricado já com técnicas de produção em série, o Type A foi lançado com carroçaria completa incluindo quatro rodas de metal estampada com pneus, estepe, dois faróis e um motor elétrico de partida. O 5CV, por exemplo, apresentado no Salão de Paris de 1921 e logo apelidado de “Trèfle” (trevo), foi o primeiro carro realmente popular produzido em série na Europa. Foi neste mesmo ano que a empresa começou a conquistar outros mercados, exportando 3 mil carros. Em 1923 sua primeira subsidiária foi aberta na Inglaterra. Convencida que o mundo cada vez mais necessitaria de automóveis, a empresa inaugurou em 1924 uma rede de subsidiárias em Bruxelas, Amsterdã, Colônia, Milão, Genebra e Copenhagen para escoar cerca de 17 mil carros exportados. No ano seguinte, a rede de concessionárias dentro do território francês atingia o número de 5 mil unidades. Desde o lançamento do Type A 10CV, André Citroën teve a visão de desenvolver uma versão chamada como “carro de entregas”. Ele estava convencido do potencial comercial de veículos utilitários e continuou a desenvolvê-los. O modelo TUB, em 1939, e o Type H produzido entre 1948 e 1981, anteciparam os modernos veículos utilitários leves com tração nas rodas dianteiras, carroçaria monobloco de aço, assoalho liso e baixo para facilitar o serviço de carga, porta lateral deslizante, fácil acesso e posição avançada para o motorista.-André Citroën estava à frente de seu tempo no uso da comunicação moderna e da propaganda. Entre 1919 e 1934, usou diversas formas de comunicação à disposição para divulgar a marca e seus produtos. Alguns exemplos incluem sinais de estrada, transporte Citroën, táxis, garantia e seguro Citroën, peças de reposição, brinquedos Citroën, a iluminação da Torre Eiffel e a maior loja da Europa em Paris. Em 1934 a empresa lançou o Traction Avant, que revolucionou a indústria automobilística com tração dianteira e estrutura monobloco. Depois da Segunda Guerra Mundial, mais precisamente em 1948, a montadora lança o novo modelo do 5CV, que toma a Europa de surpresa se transformando em sinônimo de carro popular na França. Em 1955, a Citroën inaugura a suspensão hidroativa com um design revolucionário em seus carros que iriam modificar a concepção mundial de veículos. A década de 60 foi marcada pelo estilo e linhas contemporâneas da montadora. Em 1970 foi lançado pela empresa, um carro como nenhum outro, com a participação da Maserati, o modelo ZM com motor V6 e 170 cavalos de potência. Em 1981, James Bond, pilotou um 5CV no filme “007 somente para meus olhos”, proporcionando grande visibilidade para marca no mundo inteiro. Em 1991 a montadora inaugurou fábrica na China, entrando num enorme mercado consumidor, e em 1993 lançou o modelo Xantia, um carro que aliava conforto e modernidade. O design externo enfatizava a personalidade de elegância e refinamento do Xantia: capô com três nervuras, grade destacando o famoso “chevron” - logo da Citroën - e faróis alongados no sentido horizontal. Os pára-choques, volumosos e arredondados receberam pintura na cor da carroçaria que reforça sua aparência de robustez e forte personalidade. O modelo teve sua produção encerrada em 2001, com vendas totais de mais de 1.2 milhões de unidades, tornando-se um dos maiores sucessos da montadora. Nos anos seguintes a empresa lançou inúmeros modelos como o Berlingo em 1996, o Xsara em 1997, que se beneficiava de uma estética bem sucedida, tornando-se o precursor em seu segmento, o C3 em 1998, a perua Xsara Picasso em 1999, um sedan monovolume, que foi introduzida com um maravilhoso comercial denominado “Robot”, o C5 em 2001, que foi lançado com muita pompa, destacando, principalmente, os recursos tecnológicos e conforto do veículo, o moderno C8 no ano de 2002, última geração de vans de alta tecnologia posicionada no topo da linha de veículos de uso múltiplo e aplicação essencialmente familiar, e o modelo C3 em 2003, com suas formas harmoniosas e proporções únicas expressando uma inovação no design automobilístico.-
LogotipoOs dois “V” invertidos, conhecidos na França como “Deux Chevron”, simbolizam a engrenagem bi-helicoidal criada pelo engenheiro André Citroën, fundador da marca francesa.- -
A marca no mundo
Citroën é a sexta montadora de automóveis do mundo e a segunda da Europa, estando presente com mais de 10 mil pontos de vendas em 80 países redor do mundo, destinando 70% do seu volume de produção para fora do mercado francês

Nenhum comentário: