terça-feira, 4 de março de 2008

Liberdade a matadores do fazendeiro Arantes

Dois dos três acusados de envolvimento no assassinato do fazendeiro José Arantes, em Vilhena, se apresentaram à Polícia e confessaram o crime, alegando uma dívida trabalhista como motivo da execução. O ex-empregado do fazendeiro, Nelson Rodrigues da Costa vulgo Índio e Damião Pequeno foram apresentados ao delegado Airton Cândido, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Vilhena, pelo advogado Lídio Barbosa, de Colorado do Oeste, na última sexta-feira. Arantes sofreu uma tentativa de homicídio no último dia 24, no centro de Vilhena, e ficou internado em estado num hospital da cidade e morreu na tarde da última sexta-feira quando estava sendo transferido para Porto Velho. Nelson Rodrigues, o Índio, e Damião Pequeno disseram à Polícia que o crime ocorreu em função de uma dívida que o fazendeiro tinha com eles. Segundo Índio, Arantes se negava a quitar uma dívida de salários referente há época em que trabalhava na fazenda, mas a polícia trabalha com diversas frentes de investigações. Uma delas, a mais intrigante, de que o fazendeiro vinha recebendo ameaças, cujos nomes foram divulgados com exclusividade na primeira e única entrevista concedida pelo fazendeiro à Folha de Rondônia. O inquérito está sendo presidido pelo delegado Airton Cândido. José Arantes tinha 66 anos de idade e morava no município de Três Lagoas, no Estado do Mato Grosso do Sul. Segundo amigos, ele era proprietário de terras em Vilhena e de uma fazenda no município de Cerejeiras. O corpo do empresário foi transladado no sábado para o Mato Grosso do Sul onde moram seus familiares.Na tarde do último sábado, familiares do fazendeiro entraram em contato com a reportagem da Folha, na Sucursal em Vilhena, para saber mais detalhes da morte do fazendeiro. Um dos filhos disse que estaria vindo a Rondônia para acompanhar pessoalmente o desfecho das investigações e acredita que a morte do pai tenha sido encomendado por grileiros, vez que o pai havia comentado com a família sobre as ameaças que vinha sofrendo.Na manhã de ontem a reportagem da Folha esteve na Delegacia de Polícia Civil de Vilhena para conversar com o delegado que irá presidir o inquérito. Como estava ausente, a Delegada regional Dra. Maria Mercês de Oliveira disse que todas pessoas citadas na reportagem da Folha deverão ser intimadas para prestar esclarecimentos.

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