Reunida em Las Vegas para uma das maiores feiras do setor, nesta semana, a indústria pornô demonstrou preocupação com a popularização da internet.
Depois de faturar com vendas de fitas cassetes, DVDs e com a própria rede, as produtoras estão sofrendo com a concorrência com sites de compartilhamento de vídeos, como o pornotube, por exemplo, que oferecem conteúdo grátis.
"Estamos lidando com uma pirataria desenfreada, toneladas de conteúdo grátis", afirma Steven Hirsch, co-fundador da Vivid, uma das produtoras de filmes pornográficas mais conhecidas, durante a AVN Adult Entertainment Expo, que começou na quarta-feira (9) e termina neste sábado.
O faturamento com a venda de DVDs já chegou a representar 80% do faturamento anual de US$ 100 milhões da Vivid. Entretanto, no ano passado esse índice chegou a 30%, afirma o empresário.
O desafio de concorrer internet, tópico que foi intensamente discutido durante o evento, já mostrou sua face também para setores como as indústrias fonográfica e cinematográfica.
Grande parte da concorrência enfrentada pela indústria pornô dos EUA vem de sites como o canadense XTube.com e o Pornotube, que têm formados bastantes similares ao YouTube.
Alguns dos vídeos presentes no XTube vem de estúdios comerciais, enquanto outros são postados pelos usuários amadores.
Negação
"Nós não somos piratas. Nós estamos oferecendo um serviço que as pessoas acham que podem usar para pirataria", afirma Lance Cassidy, um dos fundadores do XTube.
O site tem atualmente mais de 200 mil vídeos, que geralmente têm entre 30 segundos e 2 minutos de duração. Cerca de 1% dos usuários do site compram DVDs ou vídeos por streaming, o que resulta em bilhões de dólares de receita anual.
Novo negócio
Scott Coffman, presidente da AEBN (Adult Entertainment Broadcast Network), afirma que sua empresa também fundou um site de compartilhamento de vídeos há um ano e meio. O objetivo era lucrar com a receita de publicidade e também aumentar o fluxo de acessos de outros sites da empresa.
A AEBN permite apenas vídeos de três minutos no site. Os usuários são os responsáveis por um quarto das produções.
Mas, a empresa, que lucra US$ 100 milhões por ano, está enfrentando um processo judicial movido pela Vivid, sob acusação de pirataria. A produtora afirma que vai processar outros sites de compartilhamento de vídeos.
"A indústria vai ter que se unir e olhar para esses caras que estão publicando o conteúdo de graça... eles vão ter que entrar na linha e começar a pagar por isso", afirma Hirsch. "Se isso não acontecer e nós virmos todo esse conteúdo de graça por aí, as pessoas [as produtoras] não vão poder mais custear a produção dos filmes".
Com informações da agência Reuters
Depois de faturar com vendas de fitas cassetes, DVDs e com a própria rede, as produtoras estão sofrendo com a concorrência com sites de compartilhamento de vídeos, como o pornotube, por exemplo, que oferecem conteúdo grátis.
"Estamos lidando com uma pirataria desenfreada, toneladas de conteúdo grátis", afirma Steven Hirsch, co-fundador da Vivid, uma das produtoras de filmes pornográficas mais conhecidas, durante a AVN Adult Entertainment Expo, que começou na quarta-feira (9) e termina neste sábado.
O faturamento com a venda de DVDs já chegou a representar 80% do faturamento anual de US$ 100 milhões da Vivid. Entretanto, no ano passado esse índice chegou a 30%, afirma o empresário.
O desafio de concorrer internet, tópico que foi intensamente discutido durante o evento, já mostrou sua face também para setores como as indústrias fonográfica e cinematográfica.
Grande parte da concorrência enfrentada pela indústria pornô dos EUA vem de sites como o canadense XTube.com e o Pornotube, que têm formados bastantes similares ao YouTube.
Alguns dos vídeos presentes no XTube vem de estúdios comerciais, enquanto outros são postados pelos usuários amadores.
Negação
"Nós não somos piratas. Nós estamos oferecendo um serviço que as pessoas acham que podem usar para pirataria", afirma Lance Cassidy, um dos fundadores do XTube.
O site tem atualmente mais de 200 mil vídeos, que geralmente têm entre 30 segundos e 2 minutos de duração. Cerca de 1% dos usuários do site compram DVDs ou vídeos por streaming, o que resulta em bilhões de dólares de receita anual.
Novo negócio
Scott Coffman, presidente da AEBN (Adult Entertainment Broadcast Network), afirma que sua empresa também fundou um site de compartilhamento de vídeos há um ano e meio. O objetivo era lucrar com a receita de publicidade e também aumentar o fluxo de acessos de outros sites da empresa.
A AEBN permite apenas vídeos de três minutos no site. Os usuários são os responsáveis por um quarto das produções.
Mas, a empresa, que lucra US$ 100 milhões por ano, está enfrentando um processo judicial movido pela Vivid, sob acusação de pirataria. A produtora afirma que vai processar outros sites de compartilhamento de vídeos.
"A indústria vai ter que se unir e olhar para esses caras que estão publicando o conteúdo de graça... eles vão ter que entrar na linha e começar a pagar por isso", afirma Hirsch. "Se isso não acontecer e nós virmos todo esse conteúdo de graça por aí, as pessoas [as produtoras] não vão poder mais custear a produção dos filmes".
Com informações da agência Reuters
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