quarta-feira, 2 de abril de 2008

Maizena

Um marca clássica que virou substantivo para amido de milho e passa de geração para geração. Identificada por sua inconfundível embalagem amarela, presente na maioria dos armários de cozinha do mundo. De mingau a bolacha e tortas, todos já experimentaram, especialmente quando bebês e crianças. Assim é MAISENA, uma das marcas mais tradicionais do setor alimentício.
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A história
MAIZENA vem de “maíz”, nome que os índios Sioux davam ao milho. Desde a descoberta da América, esse cereal rico em proteína e óleo passou a fazer parte da alimentação de povos de todos os continentes e deu origem a uma vasta linha de derivados. Em 1840, os ingleses William Brown e John Polson começaram a produzir amido de milho para uso na indústria têxtil. Com um refino adicional, os dois acabaram chegando à fórmula de uma farinha, que obteve excelente aceitação no mercado e impulsionou a expansão da empresa Brown & Polson. Na mesma época, outro inglês chamado Thomas Kingsford, estudava, nos Estados Unidos, um modo prático para a extração do amido de milho. Com o processo que desenvolveu, montou uma pequena fábrica em New Jersey. Mas nesse caso, como em tantos outros na história empresarial, foi um empreendedor, e não os inventores, que fez do amido de milho um grande negócio. Encarregado de manutenção na pequena fábrica, Wright Duryea deixou o emprego para abrir, em sociedade com os seis irmãos, espanhóis radicados nos Estados Unidos, uma indústria bem maior, chamada Companhia Produtora de Amido Duryea, localizada em Long Island. Foi lá que, em 1856, surgiu a MAIZENA como marca registrada. A consolidação do produto no mercado atraiu o interesse de um grande grupo, CPC – Corn Products Company, que comprou a Duryea (e também a Brown & Polson) e, ancorada na MAIZENA, já então exportada para muitos países, partiu para uma escalada internacional.
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Em 1874, os brasileiros já consumiam o Amido de Milho MAIZENA, que era importado dos Estados Unidos e empacotado no Brasil. MAIZENA fez as donas de casa brasileiras começaram a descobrir, encantadas, um produto capaz de dar consistência a mingaus e molhos e de substituir a farinha de trigo na preparação de bolos, tornando a massa mais leve. Em 1927, o engenheiro L. E. Miner desembarcava em São Paulo com a missão de estudar o mercado local e avaliar a viabilidade de montar uma fábrica. Três anos depois, com a inauguração da fábrica, que processava 30 toneladas de milho por dia, o Amido de Milho MAIZENA passou a ser fabricado no Brasil, pelas Refinações Milho do Brasil, subsidiária da norte-americana CPC International, que iria se associar a Bestfoods na década de 90. Durante a II Guerra Mundial, o produto usado pelas donas de casa passou a ser procurado também pelos padeiros por causa da falta do trigo, que era importado. A solução foi usar a MAIZENA para fazer o pão.
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Uma nova etapa começou para a marca em 1997, quando o controle da empresa passou para as mãos da Bestfoods, gigante do setor de alimentos, com operações em 110 países. Em 2000 a Bestfoods passou a fazer parte da colossal Unilever, e MAISENA ganhou visibilidade ainda mais global. Nos anos seguintes, a multinacional sofistica a linha de produtos lançando as barras de cereais MAIZENA, especiais para o público infantil e adolescente. Para comemorar os 130 anos de presença no Brasil, a MAIZENA tem sua marca relançada, coloca novos produtos no mercado e reformula sua identidade visual, o que inclui novo logotipo e novas embalagens. Os produtos também passam a ser mais nutritivos, principalmente para o público infantil a partir de 6 meses. Um dos destaques é o lançamento da linha CresciNutre, que oferece às crianças 40% das necessidades diárias das vitaminas A, B1, B3, B6, B12, C, além de ferro, ácido fólico e zinco.
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A origem do nome
O termo surgiu de maíz, palavra espanhola que significa milho e tem origem num idioma falado por indígenas do sul do México, local no qual a planta foi domesticada. O nome MAIZENA é tão popular que ganhou lugar nos dicionários da Língua Portuguesa. Aportuguesada a marca virou maisena, sem o Z.
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A embalagem
A tradicional embalagem amarela sofreu pouquíssimas alterações ao longo de décadas, e a MAIZENA continua um sucesso de vendas. A conhecida cena dos índios Sioux extraindo amido do milho, num desenho em bico de pena, permanece intocável na nova caixa do produto. Este desenho compõe a embalagem de MAIZENA desde a sua introdução.
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Os dados
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1856
● Fundador: Wright Duryea
● Sede mundial: Londres e Roterdã
● Proprietário da marca:
Unilever
● Capital aberto:
Não
● Chairman: Michael Treschow
● CEO & Presidente:
Patrick Cescau
● Faturamento: Não Divulgado
● Lucro: Não Divulgado
● Presença global:
+ 100 países
● Presença no Brasil:
Sim
● Segmento:
Alimentação
● Principais produtos: Amido de milho
● Ícones: A tradicional embalagem amarela
● Slogan: Maizena faz mais do que você imagina.
● Website:
www.unilever.com
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A marca no mundo
Passando de geração a geração, a MAIZENA entra em 80% dos lares brasileiros, estando presente em mais de 100 países ao redor do planeta.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
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