quinta-feira, 3 de abril de 2008

Insensível, o ex-sindicalista do Sintero e agora prefeito, só deu 3 reais de reajuste para servidores da capital

Fonte: www.imprensapopular.inf.br - É vergonhoso, mas mesmo assim a presidente do Sindicato dos Servidores do Município de Porto Velho, o Sindeprof, Ellis Regina, garantiu que esta merreca foi o maior reajuste feito na administração do prefeito petista.Os servidores da prefeitura não estão satisfeitos com o prefeito que pretende, a qualquer custo, uma reeleição. De acordo com as declarações da líder sindicalista municipal, na gestão anterior os servidores chegaram a receber “20 reais acima do salário mínimo”. Agora, acrescentou, o que acontece é que os servidores estão recebendo um complemento, “pois o vencimento básico de grande parte está abaixo do salário mínimo”.Ellis Regina explica que em 2007, na data base da categoria, os servidores municipais voltaram a receber na tabela inicial o salário mínimo. Em 19 de fevereiro deste ano o sindicato encaminhou ao prefeito uma pauta de reivindicação com vários itens. No dia 27 de março a prefeitura encaminhou uma contra proposta no oficio assinado pela chefe de gabinete, Miriam Saldanha, apresentando proposta de 4.46% de reajuste salarial com a complementação do SM, e o vencimento inicial de $Rs 396,96.FUGINDOSobrinho ganhou notoriedade em Porto Velho quando liderava paralisações da categoria dos servidores do segmento do magistério, exigindo melhorais salariais do estado. Ele era, então presidente do Sintero, uma entidade sempre dominada pelo PT.Além de receber como professor (muita gente afirma que sua presença em sala de aula foi tão rara como a existência de terremotos na região) Sobrinho recebia também na Assembléia Legislativa sem ter muita atividade na Casa, já que sempre esteve ligado a gabinetes de deputados do PT. Isso deu-lhe tempo para se transformar num dos mais atuantes ativista do braço sindical do partido.Agora, como prefeito, Sobrinho age completamente diferente em relação aos servidores públicos.Para reivindicar um tratamento mais respeitoso em termos de salários, os servidores fizeram várias manifestações contra o prefeito, inclusive na porta de secretarias municipais, como a da Saúde. Esse movimento, depois de várias tentativas infrutíferas de diálogo com Sobrinho, acabou indo ao gabinete do prefeito tomando todo o seu espaço.Nem assim o petista apareceu. Preferiu fugir do diálogo. Agora, disse um servidor, a praxe do prefeito é escalar alguém de seu gabinete para conversar com os servidores. E tudo isso aconteceu no dia 1º de Abril, dedicado à mentira.

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