DAYANNE MIKEVISMIGUEL ARCANJO PRADOda Folha Online
O jornalista da Record Roberto Cabrini, 47, detido na noite de ontem em São Paulo, foi transferido na manhã desta quarta-feira (16) do 100º Distrito Policial, no bairro Jardim Herculano (zona sul), para o 13º DP, no bairro Casa Verde (zona norte), informou a assessoria da Polícia Civil.
Indiciado por tráfico de entorpecentes, Roberto Cabrini foi transferido para 13º DP
A Polícia Civil confirmou ainda à Folha Online que Cabrini foi indiciado por tráfico de entorpecentes. Ainda de acordo com o órgão, o jornalista foi preso em flagrante, às 18h45 de ontem, quando seu carro estava parado em frente a uma padaria na rua Deocleciano de Oliveira Filho, no bairro Parque Santo Amaro, região sul de São Paulo.
A Polícia Civil diz que o carro de Cabrini parecia suspeito e que policiais responsáveis pela investigação do tráfico de drogas na região resolveram fazer a abordagem e encontraram dez papelotes de cocaína no porta-luvas do veículo do jornalista. No momento da prisão, Cabrini estava acompanhado de uma mulher, cujo nome não foi revelado.
A mulher também foi encaminhada à delegacia. Ela depôs na condição de testemunha e depois foi liberada. Segundo a Polícia Civil, não há previsão para a soltura do jornalista.
A Record informou que vai se pronunciar oficialmente sobre o caso nas próximas horas.
Armação
Cabrini disse, em carta enviada à imprensa, que é "vítima de armação". O bilhete, escrito à mão pelo jornalista, foi entregue pelo repórter Carlos Cavalcanti (do extinto "Aqui Agora"), que é amigo de Cabrini, a jornalistas que estavam no 100º Distrito Policial, no bairro Jardim Herculano, na madrugada de hoje, antes da transferência do jornalista.
Na carta, Cabrini diz: "Estou sendo vítima de uma armação, em virtude de estar investigando assuntos que incomodam a muitas pessoas". O jornalista ainda afirmou que vai proteger suas fontes. "Apesar de tudo, comunico que sempre protegi e protegerei minhas fontes, afinal, considero o respeito entre fonte e jornalista um dos princípios mais sagrados da minha profissão", escreveu.
Ainda de acordo com Cabrini, ele investigava um caso antigo, de uma entrevista feita com o líder do PCC. "Jamais parei de investigar e, apesar das inúmeras pressões, sempre tive certeza da autenticidade da entrevista que efetuei em maio de 2006 com o líder da facção, Marcos Camacho", afirma na carta. O jornalista conta que uma fonte lhe procurou para entregar fitas relacionadas ao caso. "Neste material, o líder confirma a autenticidade da entrevista e fala sobre os fatos que envolveram os ataques de 2006."
O jornalista disse que havia assistido a 40 segundos dessa gravação e que fontes do PCC disseram que só dariam esclarecimentos sobre o que aconteceu durante os ataques após garantirem que a revelação não prejudicasse vários detentos. Segundo Cabrini, três DVDs seriam entregues a ele no encontro de ontem. "Ao invés de receber fitas, houve, sim, uma abordagem policial." Ele não explicou de quem era a cocaína que a polícia afirma ter encontrado em seu carro.
O jornalista da Record Roberto Cabrini, 47, detido na noite de ontem em São Paulo, foi transferido na manhã desta quarta-feira (16) do 100º Distrito Policial, no bairro Jardim Herculano (zona sul), para o 13º DP, no bairro Casa Verde (zona norte), informou a assessoria da Polícia Civil.
Indiciado por tráfico de entorpecentes, Roberto Cabrini foi transferido para 13º DP
A Polícia Civil confirmou ainda à Folha Online que Cabrini foi indiciado por tráfico de entorpecentes. Ainda de acordo com o órgão, o jornalista foi preso em flagrante, às 18h45 de ontem, quando seu carro estava parado em frente a uma padaria na rua Deocleciano de Oliveira Filho, no bairro Parque Santo Amaro, região sul de São Paulo.
A Polícia Civil diz que o carro de Cabrini parecia suspeito e que policiais responsáveis pela investigação do tráfico de drogas na região resolveram fazer a abordagem e encontraram dez papelotes de cocaína no porta-luvas do veículo do jornalista. No momento da prisão, Cabrini estava acompanhado de uma mulher, cujo nome não foi revelado.
A mulher também foi encaminhada à delegacia. Ela depôs na condição de testemunha e depois foi liberada. Segundo a Polícia Civil, não há previsão para a soltura do jornalista.
A Record informou que vai se pronunciar oficialmente sobre o caso nas próximas horas.
Armação
Cabrini disse, em carta enviada à imprensa, que é "vítima de armação". O bilhete, escrito à mão pelo jornalista, foi entregue pelo repórter Carlos Cavalcanti (do extinto "Aqui Agora"), que é amigo de Cabrini, a jornalistas que estavam no 100º Distrito Policial, no bairro Jardim Herculano, na madrugada de hoje, antes da transferência do jornalista.
Na carta, Cabrini diz: "Estou sendo vítima de uma armação, em virtude de estar investigando assuntos que incomodam a muitas pessoas". O jornalista ainda afirmou que vai proteger suas fontes. "Apesar de tudo, comunico que sempre protegi e protegerei minhas fontes, afinal, considero o respeito entre fonte e jornalista um dos princípios mais sagrados da minha profissão", escreveu.
Ainda de acordo com Cabrini, ele investigava um caso antigo, de uma entrevista feita com o líder do PCC. "Jamais parei de investigar e, apesar das inúmeras pressões, sempre tive certeza da autenticidade da entrevista que efetuei em maio de 2006 com o líder da facção, Marcos Camacho", afirma na carta. O jornalista conta que uma fonte lhe procurou para entregar fitas relacionadas ao caso. "Neste material, o líder confirma a autenticidade da entrevista e fala sobre os fatos que envolveram os ataques de 2006."
O jornalista disse que havia assistido a 40 segundos dessa gravação e que fontes do PCC disseram que só dariam esclarecimentos sobre o que aconteceu durante os ataques após garantirem que a revelação não prejudicasse vários detentos. Segundo Cabrini, três DVDs seriam entregues a ele no encontro de ontem. "Ao invés de receber fitas, houve, sim, uma abordagem policial." Ele não explicou de quem era a cocaína que a polícia afirma ter encontrado em seu carro.
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