quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Situação do rio Machado preocupa


Em Ji-Paraná não chove há quase quatro meses e o nível do rio Machado, que deveria estar medindo entre seis e sete metros, está na marca dos 2,85 metros. Este ano é a pior estiagem desde 1989. O Corpo de Bombeiros de Ji-Paraná, aconselha as pessoas a não utilizem barcos e lanchas no Machado, pois há uma quantidade de pedras à mostra além do normal.Alguns anos atrás, toda a Amazônia era completamente regular.

No mês certo chovia, depois chegava a seca. Segundo informações do pesquisador em meteorologia, Daniel Panobianco, chuva só na segunda semana de outubro. “O calor excessivo é efeito da anomalia negativa de chuvas este ano.

A estiagem começou muito antes do que se esperava”, explicou o pesquisador.A conseqüência do calor afeta a qualidade do ar que, segundo Panobianco, em alguns dias já chegou a ser avaliada como inadequado. Como conseqüência, os hospitais ficam lotados com crianças e idosos que apresentam falta de ar, tosse seca, ardor nos olhos, nariz e garganta.

Cuidados simples e caseiros podem umidificar o ar dentro de casa e aliviar os sintomas provocados pelo ar seco.A umidade relativa do ar de Rondônia está abaixo de 12%, valor considerado como estado de Emergência pela Organização Mundial de Saúde (OMS).A situação pode piorar, caso venha uma frente fria nos próximos dias. De acordo com o pesquisador, quanto mais friagens, mais tardia será à volta da estação chuvosa.

AbastecimentoSegundo o diretor da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (CAerd) de Ji-Paraná, Carlos Pilengue, a seca não compromete o abastecimento de água no município. “A captação de água no rio Urupá ainda está estável.

O ano de 2005 foi considerado seco, mas o abastecimento não foi afetado”, disse o diretor. Para o problema não afetar a Companhia, a população deve conservar os igarapés e preservar as matas ciliares que sustentam os rios.

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