Fernando Henrique pode ser envolvido em uma troca por Felipe
Rafael Cavalieri RIO DE JANEIRO Entre em contato
Carini, Juan Castillo, Hélton, Bobadilla, Fábio Costa, Ochoa e, agora, o principal alvo é Felipe. Todas essas especulações mexeram com Fernando Henrique, atual camisa 1 do Fluminense. O goleiro não expressa raiva ou tristeza com a diretoria.
Mas, sempre sincero e falando o que pensa, admite uma ponta de mágoa por não receber o crédito após a importante participação na vitoriosa campanha da Copa do Brasil deste ano.
Com uma carreira construída na base da superação, já que até hoje é visto com desconfiança por boa parte da torcida mesmo após 154 jogos com a camisa tricolor, o goleiro tem nova motivação. Nesta entrevista exclusiva ao LANCE!, Fernando Henrique conta que espera aprender com esse episódio e mostrar, mais uma vez, a capacidade de se superar, seja no Fluminense ou no Corinthians, com quem diz estar praticamente acertado.
LANCE!: Vamos ser sinceros: essas especulações de goleiro incomodam? Foram quase dez nomes diferentes procurados.
FH: Acho, sim, que merecia mais crédito, mas infelizmente isso não está acontecendo. Não estou triste e nem com raiva. Minha cabeça está tranqüila, mas não vou mentir e dizer que não fiquei um pouco magoado. Mas quem manda são eles. Eu só lamento porque toda vez que um nome é especulado sentimos uma desconfiança. Acontece que sempre me superei e vou fazê-lo novamente. Aqui ou no Corinthians.
L!: O que mais te incomoda?
FH: Eles dizem estar atrás de um goleiro experiente. Mas eu já provei na minha carreira que experiência nunca faltou. São quase 160 jogos com a camisa do Fluminense, além de boas passagens pelas categorias de base da Seleção Brasileira, além de já ter jogado na Seleção principal. Capacidade para jogar a Copa Libertadores já provei que tenho.
L!: Você acha que Ricardo Berna e Diego, os outros goleiros do Fluminense, também se incomodam com as especulações?
FH: Acho que devem ficar, sim, principalmente porque fizeram um bom trabalho. Este ano, o Diego não teve oportunidades na equipe, por isso falo pelo Ricardo Berna. Toda vez que ele foi solicitado, entrou bem e correspondeu.
L!: Agora o seu nome também faz parte das especulações. Como voc ê vê a possibilidade desse trocatroca com o Corinthians que envolve o Felipe?
FH: O importante é isso: eu tenho mercado. O pessoal do Corinthians me procurou, mesmo tendo o Felipe como principal jogador. Meu empresário (Richard Alda) já me passou que está tudo certo entre nós. Falta apenas o acordo entre os clubes. O próprio presidente do Corinthians tocou a negociação. Foi o que eu disse: se tiver de jogar lá, vou provar minha capacidade. Se continuar, vou lutar pela camisa 1 tricolor como sempre fiz.
L!: Você mostrou um amadurecimento grande este ano. Essa procura do Corinthians prova isso?
FH: Foi o ano mais marcante da minha carreira. Eu saí do buraco. Conquistamos um título importante, o rendimento não caiu e terminamos entre os quatro primeiros do Brasileiro. Isso influencia. Jogador vencedor é muito mais valorizado. Deve ser por isso que me procuraram.
L!: Como está sendo esse final de ano? Parecia que seria tranqüilo, mas você mesmo já disse que incomoda tanta especulação. O que fazer para esquecer isso?
FH: Só a família, mesmo, para ajudar. Minha noiva, Vanessa, sempre me deu muito apoio. Ela mudou a minha vida. Nos momentos difíceis, sempre esteve do meu lado, tanto que tatuei seu nome no meu braço direito. Só ela sabe como foi o ano passado, quando o time estava mal e eu fui para o banco de reservas. A Vanessa sempre me diz para manter a cabeça no lugar, e é o que vou fazer. Vou manter a calma e ver o que será melhor.
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Carini, Juan Castillo, Hélton, Bobadilla, Fábio Costa, Ochoa e, agora, o principal alvo é Felipe. Todas essas especulações mexeram com Fernando Henrique, atual camisa 1 do Fluminense. O goleiro não expressa raiva ou tristeza com a diretoria.
Mas, sempre sincero e falando o que pensa, admite uma ponta de mágoa por não receber o crédito após a importante participação na vitoriosa campanha da Copa do Brasil deste ano.
Com uma carreira construída na base da superação, já que até hoje é visto com desconfiança por boa parte da torcida mesmo após 154 jogos com a camisa tricolor, o goleiro tem nova motivação. Nesta entrevista exclusiva ao LANCE!, Fernando Henrique conta que espera aprender com esse episódio e mostrar, mais uma vez, a capacidade de se superar, seja no Fluminense ou no Corinthians, com quem diz estar praticamente acertado.
LANCE!: Vamos ser sinceros: essas especulações de goleiro incomodam? Foram quase dez nomes diferentes procurados.
FH: Acho, sim, que merecia mais crédito, mas infelizmente isso não está acontecendo. Não estou triste e nem com raiva. Minha cabeça está tranqüila, mas não vou mentir e dizer que não fiquei um pouco magoado. Mas quem manda são eles. Eu só lamento porque toda vez que um nome é especulado sentimos uma desconfiança. Acontece que sempre me superei e vou fazê-lo novamente. Aqui ou no Corinthians.
L!: O que mais te incomoda?
FH: Eles dizem estar atrás de um goleiro experiente. Mas eu já provei na minha carreira que experiência nunca faltou. São quase 160 jogos com a camisa do Fluminense, além de boas passagens pelas categorias de base da Seleção Brasileira, além de já ter jogado na Seleção principal. Capacidade para jogar a Copa Libertadores já provei que tenho.
L!: Você acha que Ricardo Berna e Diego, os outros goleiros do Fluminense, também se incomodam com as especulações?
FH: Acho que devem ficar, sim, principalmente porque fizeram um bom trabalho. Este ano, o Diego não teve oportunidades na equipe, por isso falo pelo Ricardo Berna. Toda vez que ele foi solicitado, entrou bem e correspondeu.
L!: Agora o seu nome também faz parte das especulações. Como voc ê vê a possibilidade desse trocatroca com o Corinthians que envolve o Felipe?
FH: O importante é isso: eu tenho mercado. O pessoal do Corinthians me procurou, mesmo tendo o Felipe como principal jogador. Meu empresário (Richard Alda) já me passou que está tudo certo entre nós. Falta apenas o acordo entre os clubes. O próprio presidente do Corinthians tocou a negociação. Foi o que eu disse: se tiver de jogar lá, vou provar minha capacidade. Se continuar, vou lutar pela camisa 1 tricolor como sempre fiz.
L!: Você mostrou um amadurecimento grande este ano. Essa procura do Corinthians prova isso?
FH: Foi o ano mais marcante da minha carreira. Eu saí do buraco. Conquistamos um título importante, o rendimento não caiu e terminamos entre os quatro primeiros do Brasileiro. Isso influencia. Jogador vencedor é muito mais valorizado. Deve ser por isso que me procuraram.
L!: Como está sendo esse final de ano? Parecia que seria tranqüilo, mas você mesmo já disse que incomoda tanta especulação. O que fazer para esquecer isso?
FH: Só a família, mesmo, para ajudar. Minha noiva, Vanessa, sempre me deu muito apoio. Ela mudou a minha vida. Nos momentos difíceis, sempre esteve do meu lado, tanto que tatuei seu nome no meu braço direito. Só ela sabe como foi o ano passado, quando o time estava mal e eu fui para o banco de reservas. A Vanessa sempre me diz para manter a cabeça no lugar, e é o que vou fazer. Vou manter a calma e ver o que será melhor.
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