sábado, 22 de setembro de 2007

Indústria Automobilística, Confira os fracassos e os "esquisitos" de Frankfurt

Cerca de 300 mil pessoas passaram pelo 62º Salão do Automóvel de Frankfurt (13 a 23 de setembro), na Alemanha, só no primeiro final de semana do evento. Outras 600 mil devem visitá-lo até domingo, dia em que a feira se encerra. Mesmo com tantos visitantes, algumas montadoras sofrem para atrair público.
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Enquanto pavilhões que abrigam marcas como Ferrari, Maserati e Audi vivem lotados de curiosos, outros permanecem quase sempre vazios. Na russa Lada, na japonesa Daihatsu, e na sino-coreana SsangYong, é quase sempre possível contar nos dedos o número de pessoas que se interessam em conhecer os lançamentos.

Um dos principais motivos desta discrepância é a localização e caracterização dos estandes no mapa da feira. As grandes fabricantes investiram pesado na construção de cenários, espaços temáticos, e criaram formas alternativas de seduzir o público.

Na Volkswagen, que ocupa 9 mil metros quadrados dos 215 mil do Messe Frankfurt, centro de exposições que abriga o evento, é possível assistir a apresentações artísticas diversas vezes ao dia. Um grupo de malabaristas pendurados em cordas de aço dançam sobre a cabeça de quem passa pelo estande da montadora alemã. A Opel (subsidiária do grupo General Motors) seguiu a mesma linha, realizando shows de música e dança. Já a italiana Fiat apostou em uma grande escultura do lançamento Fiat 500 para chamar a atenção dos visitantes.

Carros mais esquisitosOs estandes menos visitados quase sempre estão localizados em pavilhões distantes, de difícil acesso pelos corredores principais da feira. Além disso, estão invariavelmente no segundo andar. Apesar do acesso complicado, é fácil perceber que são nessas fabricantes onde estão os carros mais esquisitos (ou menos atraentes) do Salão. Alguns pecam por serem visualmente simples demais, outros pelas formas pouco convencionais.

O Actyon, da SsangYong, vem sendo tratado pela imprensa como um forte candidato a modelo mais "estranho" da feira (um carro da mesma marca, o Rodius, foi eleito em 2005 o veículo mais feio no Reino Unido). Com proporções estranhas e design pouco comum, o modelo ainda peca no acabamento interno: o assento traseiro é vazado em ambos os lados, onde é possível ver o contorno interno das rodas.

Os carros da russa Lada também dificilmente agradarão os consumidores que prestam atenção na qualidade dos acabamentos. O design de muitos modelos foi repensado, mas grande parte dos veículos ainda têm traços que agradariam os simpatizantes do comunismo. É difícil passar pelo estande da marca, conferir as novidades, e não se lembrar do "quadradão" Lada Niva, que invadiu as ruas brasileiras na década de 1990. Vale lembrar que foi o design ultrapassado da fabricante soviética um dois principais responsáveis pelo seu fracasso no País.

O Actyon, da SsangYong, é um forte candidato a modelo mais "estranho" da feira

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