quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Caveirão


Caveirão é o nome popular dos veículos blindados usados pela Polícia Militar e pela Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro em incursões nas favelas da capital fluminense. Oficialmente, o nome desses veículos é Pacificador (na PMERJ), devido - segundo as forças policiais - ao seu uso para pacificar localidades conflagradas pelo crime organizado.
Os veículos se caracterizam por sua pintura negra, pelo logotipo do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar (BOPE), que apresenta uma caveira com uma adaga encravada e garruchas douradas cruzadas (daí o apelido), e pelo uso de alto-falantes que avisam a chegada do blindado. É caracterizado da mesma maneira o da CORE, utilizando, porém, seus símbolos.
Seu uso é razão de extrema controvérsia entre setores da sociedade. De um lado, defende-se a continuidade das operações, e mesmo sua ampliação, em razão do papel que teriam na repressão do crime, e trazer segurança aos agentes da lei. De outro lado, defende-se a abolição imediata das operações, pois as incursões seriam violadoras massivas de direitos humanos.
Veículos blindados são empregados por praticamente todas as forças policiais do mundo[carece de fontes?], desde o final do século XIX. No Brasil modelos de blindados são empregados para funções de segurança interna desde a década 1920[carece de fontes?] e em operações de controle de distúrbio civil, estando alguns ainda em atividade na PM fluminense, como o "Paladino" e o "Brucutu".
Para melhor familiarizar os leitores com o tema das viaturas blindadas policiais recomenda-se a leitura dos textos do Consultor em assuntos de segurança Vinícius D. Cavalcante, CPP[1] [2].
Veículos policiais especiais usados para intervenções nos guetos, foram inicialmente utilizados na África do Sul, entre 1948 e 1994, pelo regime segregacionista do apartheid.
Esse tipo de veiculo é costumeiramente usado em países como os EUA para enfrentar bandidos fortemente armados, com os quais uma blindagem comum ou mesmo a falta dessa poderia vir a ocasionar lesões graves a policiais. Seguindo o mesmo preceito, é usado nas favelas da cidade do Rio de Janeiro devido ao armamento usado pelos traficantes: fuzis, granadas e armas anti-aéreas.
De acordo com estimativas da Secretaria de Estado de Segurança Pública o uso desses veículos blindados reduziu pela metade o número de mortes entre os policiais nas operações contra os narcotraficantes.

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