quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Vereadores discriminam Associação dos Cornos de Rondônia

Inconformado com a realização de dezenas de sessões para entrega de Moções de Aplauso a pessoas desconhecidas pela maioria da população residente em Porto Velho, o funcionário público Pedro Soares, folclórico presidente da Associação dos Cornos de Rondônia-Asscron, denunciou à reportagem nesta terça-feira (16/10): “Os vereadores da Câmara Municipal de Porto Velho estão discriminando a Ascron.

Eles já de Moções de Aplausos ao cantor Zezinho, croner da banda Cobras do Forró, a miss Brasil Universo e várias pessoas que a maioria dos moradores dos bairros desconhece. Até o momento não tem um único vereador com coragem de fazer uma Moção em favor da Asscron. Essa discriminação leva os cornos a perguntar por que os vereadores não querem valorizar Ascron e o nosso folclore. Parece que existe fobia contra os cornos. Os vereadores esquecem que os cornos votam, pagam impostos, são pessoas de bem e se ingressaram na Ascron é porque colocaram alguma coisa em suas cabeças. Será que nenhum vereador tem coragem de defender os interesses da Asscron?”, questionou. Na opinião de Pedro Soares, a “lista dos cornos” e o “alto número” de filiados à Ascron justificam a concessão de uma Moção de Aplauso: “Entre os filiados à Asscron temos políticos, policiais, advogados e pessoas de quase todas as classes sociais e que trabalham em vários órgãos, instituições e Poderes.

A categoria dos cornos tem respaldo. Merece reconhecimento por parte da Câmara e da Assembléia”, disse. Um dos filiados da Ascron contou à reportagem que alguns vereadores pediram secretamente para ver as “credenciais” dos filiados: “Um deles disse que somente não se filiava porque a esposa poderia descobrir que ele tem uma amante lotada no gabinete da Câmara Municipal. Se for verdade teremos que alterar o estatuto da Ascron para permitir a entrada de “cornuálias”. Um dia desses fomos até um gabinete para tentar convidar um vereador, mas a secretária informou: “Ele é adepto da política franciscana: é dando que se recebe”, disse entre risos. Pedro Soares explicou que a Ascron não têm intenção de denegrir, caluniar, injuriar ou difamar pessoas: “Na Asscron só entra quem é corno assumido e quer usar o chapéu de chifres. Não fazemos nem questão de filiar quem deseja continuar no anonimato ou quem discrimina a nossa Asscron”, concluiu.
Autor: Abelardo Jorge Fonte: Abelardo Jorge

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