sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Sexo envelhece os homens


Eu sempre achei que a ciência, um dia, teria a explicação para a tal “falta de homem” que as mulheres tanto reclamam. Foi exatamente o que aconteceu. A resposta veio da Inglaterra: a competição é o mal da metade “macho” da Humanidade. O artigo científico foi publicado na revista Proceedings of the Royal Society.

Os empolados cientistas ingleses debruçaram seus aventais branquinhos durante anos sobre as bancadas para avaliar padrões comportamentais de várias espécies, inclusive a humana. Descobriram que em muitas delas, incluindo a nossa, os machos envelhecem mais rápido e morrem mais cedo do que suas companheiras. O motivo: competição sexual. E isso não seria característica dos tempos modernos, não.

Coisa da Idade da Pedra. Ou de Adão e Eva. Os especialistas Tim Clutton-Brock e Kavita Isvaran, da Universidade de Cambridge, traçaram um comparativo entre 30 espécies monogâmicas e poligâmicas. Traduzindo, no caso de humanos, homens com uma única parceira e homens com várias. O genial trabalho dos renomados ingleses, constatou que machos que mantiveram uma única parceira se empenham em menor grau para manter a “concorrência” afastada. Digamos, são mais preguiçosos. Em contrapartida, quanto mais poligâmica é a espécie, mais os machos se esforçam nas sucessivas conquistas sexuais, conseqüentemente, os sinais de velhice e a morte chegam antes para estes do que para suas fêmeas.

Reação em cadeia, coisa dramática essa. Como perdem a maior parte do tempo no “campo de batalha do sexo”, pulando de galho em galho, os cientistas alegam que os machos ficam com menos tempo para procriar. Bom, não se pode ter tudo também. Traduzido 2: velhice é sinal de poligamia, garantem os cientistas.

E que as mulheres não leiam esta linha. Diante de tal alegação, é triste constatar que nós, homens, somos mesmo uma das muitas espécies em extinção no planeta. Tal como o mico-leão-dourado, o peixe-boi, a onça-pintada, etc. Dentro disto, queridas mulheres, reavaliem seus conceitos no trato desta preciosidade que tanto gostam. Machos.

Merecemos bajulação à altura, tratamento V.I.P e todos os mimos possíveis de suas correlatas. Quem sabe assim esta geração ainda consegue preservar maior número de espécies para as mulheres do futuro? Como quem cuida, sempre tem... A dica é: sejam doces com seus exemplares, uma verdadeira cocada. Carinho, meninas, carinho! E antes que joguem pedra no meu texto, reitero que foi a ciência que comprovou tudo isso.

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