sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Pituruco mata o tio e o rival “Terror”

Homem que matou o próprio tio a golpes de facão e executou um dos principais bandidos da zona Leste de Porto Velho, foi preso na tarde de ontem por policiais da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), do 5º Batalhão. Além das acusações de homicídios, Leandro Vilhena de Araújo, vulgo Pituruco, 21 anos, e suspeito de vários outros crimes, entre eles uma acusação de atentado violento ao pudor. Pituruco estava foragido da Casa do Adolescente Sentenciado e tinha uma ordem de prisão decretada pela Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI). O homicida foi preso pela guarnição comandada pelo sargento PM Douglas, em patrulhamento pela rua Vila Mariana, bairro São Francisco, setor Leste. Matou o tio Na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (Homicídios), Pituruco confessou aos policiais do Serviço de Investigação e Capturas (Sevic) que matou o tio Rafael de Souza da Silva. O crime ocorreu no dia 28 de novembro de 2004, quando o acusado tinha 16 anos. Pituruco disse que matou o tio ele lhe “perturbava muito pedindo que fosse à busca de trabalho”. Em um dos desentendimentos o elemento executou o tio a golpes de facão. Morte do terror Ontem, Pituruco foi indiciado pelo assassinato de Ediclei Marques de Souza, vulgo Terror, crime ocorrido no dia 16 de agosto de 2006, no bairro Socialista. Neste caso houve acerto de contas entre os elementos. Ediclei Terror também era acusado de alguns assassinatos. Além desses crimes, Pituruco é apontado como autor de outros homicídios, os quais estão sob investigação. O comandante do 5º Batalhão, tenente-coronel Machado, aproveitou a prisão de Pituruco, um dos criminosos mais procurados da capital, para ressaltar o empenho da polícia. Machado também falou sobre o reequipamento do 5º BPM e do número considerável de policiais que têm realizado patrulhamentos e comandos de abordagens em bairros periféricos da cidade. “A sociedade é parceira da polícia, quando informa onde temos que atuar, reivindicando o policiamento”, ressaltou o comandante

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