O jornalista Roberto Kuppé que ano passado se tornou milionário após ganhar na mega-sena, período em que exercia a função de assessor de imprensa do deputado federal Lindomar Garçom, se tornou um emérito empreendedor do terceiro setor – ou seja, investiu parte de sua fortuna em ação social com a criação da Fundação Matheus Moraes - voltou a ativar o seu blog nesse fim-de-semana com uma mensagem bem clara, rebater ameaças e escancarar o achaque que vem sofrendo por contar de um site pirata.
Diz o jornalista em seu introdutório: “O blog retorna hoje após mais de um mês fora de combate, pois achávamos que não íamos mais precisar deste instrumento de comunicação. Mas, infelizmente,a bandidagem em Rondônia tem aumentado consideravelmente todos os dias, atingindo pessoas de bem, como este blogueiro que já tinha se aposentado como jornalista”.
Kuppé deixa explícito que nos últimos dias algumas pessoas travestidas de jornalistas, que ele classificou de “criminosos”, se valendo do anonimato passaram a lhe enviar e-mails ameaçadores exigindo R$ 20 mil para continuarem a falar bem dos seus empreendimentos, caso contrário começariam uma campanha difamatória.
O milionário empreendedor ressalta em seu artigo que não vai dar R$ 20 mil para estes “vigaristas de plantão”, pois com esse valor ele alimentaria a comunidade da Vila Princesa (no lixão municipal de Porto Velho) – cerca de 5 mil pessoas.
Para registrar sua revolta com a situação de achaque que vem sofrendo, Kuppé apontou o site pirata “Extra Rondônia” como seu principal alvo de ataque, chegando inclusive a oferecer uma recompensa de R$ 5 mil reais para que puder prestar informações precisas sobre os verdadeiros autores por trás do referido site.
Na sua pena voraz, em busca de pistas para o mantenedor do site Extra Rondônia, o jornalista supõe que um empresário e um ex-senador tem ligações estreitas com o “pirata”, pois o site deu espaços para essas duas figuras no mês de dezembro do ano passado publicando matérias referentes, que, segundo Kuppé com informações que foi dada a ele em sua casa.
Conta ele em seu artigo: “(...) Por duas vezes seguidas, o site publicou matérias cujo teor só este EMPRESÁRIO E EX-SENADOR sabia. Detalhes sobre pessoas que estão trabalhando na RK Holding (Mega Brasil RK, RK Grafica, RKTV e RK Center), foram divulgados neste Extra Rondônia de forma absolutamente surpresa, pois somente conheciam a atividade destas pessoas no Grupo RK quem estava intimamente ligado a elas, como o dito EMPRESÁRIO E EX-SENADOR (...)”.
Kuppé cita que outros jornalistas já foram vítimas de ofensas e agressões do site pirata, entre eles Paulo Andreoli, Rubens Coutinho e Everaldo Fogaça, mas que após colocar uma recompensa para descobrir o responsável pelo Extra Rondônia, dezenas de pessoas, entre elas até hackers estão investigando o site, que tem em seu expediente apenas um e-mail fantasma de um Eduardo Oliveira, sem dispor de endereço, CNPJ ou telefone. Mas, consta no registro do site outro nome, Henrique Silva, que igualmente não existe.
O jornalista atesta enfim que nos próximos dias a identidade dos envolvidos que estão agindo na clandestinidade com o site pirata será de conhecimento público. No entanto ele deixa claro que a sua decisão de não instalar uma sede maior do Instituto Matheus Moraes em Porto Velho é temporária e devido à ameaça que vem sofrendo, reduzindo o atendimento social à pequena sede situada na avenida Costa e Silva, capital.
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