LORENNA RODRIGUESda Folha Online, em Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta segunda-feira a governadores de seis Estados que se esforcem para resolver as pendências que impedem o cumprimento do programa Luz para Todos.
Lula e o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) se reuniram com governadores dos Estados do Amazonas, Acre, Alagoas, Roraima, Rondônia e Piauí, que estão muito abaixo da meta estipulada para o programa.
"O que não dá é para ficar nesse jogo com todo mundo fingindo que não existe o problema", disse o presidente, de acordo com interlocutores.
O Estado em pior situação é o Amapá. Das 3.500 ligações previstas para o ano passado, apenas 388 ou 11% foram feitas, de acordo com dados divulgados pelo governo em janeiro deste ano. Em Roraima, o cumprimento das metas para o ano passado ficou em 18% e, em Rondônia, 26%.
Os governadores mostraram a Lula os problemas das distribuidoras para cumprir as metas. A maioria alega que as empresas estão em situação financeira precária porque a inadimplência é muito grande e a população tem renda muito baixa. Além disso, o custo para levar a energia até os moradores é muito alto, principalmente na Região Amazônica, em que a densidade populacional é baixa.
Todas as seis distribuidoras são federalizadas, geridas pela Eletrobrás que alega ter prejuízo com as empresas, que sobrevivem à base de subsídios. Durante a reunião, os governadores citaram casos esdrúxulos como o de cidades do Amazonas que ficaram cinco anos sem pagar energia amparadas por liminares e de usineiros de Alagoas que não pagam a conta de luz com autorização da Justiça.
De acordo com participantes da reunião, o presidente teria dito que não tem lógica deixar de "ajudar o pobre" porque os usineiros não pagam a tarifa.
Os governadores pediram mais prazo para checarem os dados e apresentarem soluções para o problema. A Folha Online apurou que não haverá alívio nas metas para os Estados, mas que os prazos poderão ser ampliados. De manhã, o presidente Lula disse que todas as famílias serão atendidas até 2010.
Lula e o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) se reuniram com governadores dos Estados do Amazonas, Acre, Alagoas, Roraima, Rondônia e Piauí, que estão muito abaixo da meta estipulada para o programa.
"O que não dá é para ficar nesse jogo com todo mundo fingindo que não existe o problema", disse o presidente, de acordo com interlocutores.
O Estado em pior situação é o Amapá. Das 3.500 ligações previstas para o ano passado, apenas 388 ou 11% foram feitas, de acordo com dados divulgados pelo governo em janeiro deste ano. Em Roraima, o cumprimento das metas para o ano passado ficou em 18% e, em Rondônia, 26%.
Os governadores mostraram a Lula os problemas das distribuidoras para cumprir as metas. A maioria alega que as empresas estão em situação financeira precária porque a inadimplência é muito grande e a população tem renda muito baixa. Além disso, o custo para levar a energia até os moradores é muito alto, principalmente na Região Amazônica, em que a densidade populacional é baixa.
Todas as seis distribuidoras são federalizadas, geridas pela Eletrobrás que alega ter prejuízo com as empresas, que sobrevivem à base de subsídios. Durante a reunião, os governadores citaram casos esdrúxulos como o de cidades do Amazonas que ficaram cinco anos sem pagar energia amparadas por liminares e de usineiros de Alagoas que não pagam a conta de luz com autorização da Justiça.
De acordo com participantes da reunião, o presidente teria dito que não tem lógica deixar de "ajudar o pobre" porque os usineiros não pagam a tarifa.
Os governadores pediram mais prazo para checarem os dados e apresentarem soluções para o problema. A Folha Online apurou que não haverá alívio nas metas para os Estados, mas que os prazos poderão ser ampliados. De manhã, o presidente Lula disse que todas as famílias serão atendidas até 2010.
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