"Isso (ausência das Eliminatórias) vai precisar ser compensado com a escolha dos adversários que vamos enfrentar. Não vale só a questão de ser uma seleção tradicional, mas que imponha dificuldade no confronto, que estabeleça maneiras diferentes daquela que a gente gosta de jogar", alerta o novo comandante, que terá três competições oficiais até o Mundial: Copa América, Copa das Confederações e Olimpíadas (disputada por jogadores de até 23 anos).
Antes da última Copa, poucos foram os adversários poderosos escolhidos pela CBF para a realização de jogos preparatórios. Do início da preparação até a estreia do time de Dunga na África do Sul, foram realizados 26 amistosos oficiais, sendo que apenas três desses adversários fazem parte do hall dos campeões do Mundo: Inglaterra (dois jogos), Argentina e Itália.
No período em questão, os confrontos contra seleções como Kwait, Argélia, Omã, Estônia, Zimbábue e Tanzânia foram muito contestados pelo baixo nível técnico dos oponentes. Sabendo disso, Mano já começa a projetar possíveis rivais.
"A Suíça, por exemplo, joga fechada e você precisa resolver problemas dentro do jogo. Temos de enfrentar adversários que jogam corpo a corpo, o que a gente normalmente não gosta, e escolher variações para ir preparando a seleção de diferentes maneiras para que ela esteja completa quando chegar à Copa", declarou Mano Menezes, que dará início à revolução na seleção brasileira no próximo dia 10 de agosto, em amistoso contra os Estados Unidos, em Nova Jersey.
Na recente Copa do Mundo, os próximos rivais do Brasil realizaram boa campanha, mas não chegaram a encher os olhos dos espectadores. Após uma primeira fase irregular, os norte-americanos acabaram derrotados por Gana nas oitavas de final, uma fase antes da eliminação verde-amarela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário