terça-feira, 13 de julho de 2010

Jorginho compara eliminação do Brasil a perda de familiar

O assistente técnico de Dunga na Copa do Mundo, Jorginho, garante que a eliminação precoce da seleção brasileira ainda o perturba. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele disse que acorda de madrugada com as lembranças martelando sua cabeça e comparou o momento a perda de um familiar.

"Ver meus filhos chorando quando voltei... Eu estou triste para c... É como se tivéssemos perdido alguém da família. A gente viu o prazer deles (jogadores) em vestir a camisa da seleção brasileira", comentou Jorginho, demitido juntamente com Dunga e o restante da comissão técnica após o torneio.

O ex-auxiliar da seleção evitou rebater qualquer crítica ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. Segundo ele, o dirigente deu total liberdade a Dunga mesmo nos momentos mais difíceis, quando o Brasil foi eliminado pela Argentina na Olimpíada de Pequim, em 2008.

Além disso, Jorginho negou que tenha brigado com a imprensa ou que tivesse ascendência sobre Dunga. Lembrou ainda que precisa passar na CBF para pegar suas coisas - anotações e conteúdos motivacionais - e foi contundente ao falar sobre a não convocação de Ronaldinho e Paulo Henrique Ganso.

"Uma coisa é o Ronaldinho de 2002 (campeão mundial com a seleção), outra é o de 2010. Em 2006 e nas vezes em que nós o convocamos, ele não deu a resposta que eu e você queríamos. Quanto ao Ganso, uma coisa é (disputar) o Campeonato Paulista, outra é a Copa", analisou Jorginho.

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