Navios e helicópteros ajudam a socorrer vítimas de ciclone.Número de desaparecidos é de cerca de 1.000.
G1
Ciclone atingiu a região sul de Bangladesh (Mapa: G1) (Foto: G1)
O governo de Bangladesh informou neste sábado (17) que o número de mortos confirmados do ciclone que arrasou o sul do país subiu para 1.070. Mas o número definitivo ainda deve aumentar por conta dos mais de 1.000 desaparecidos.
VEJA AS FOTOS DO CICLONE
Alguns jornais neste sábado publicaram números entre 1.100 e 2 mil, citando relatos de jornalistas que estão em áreas devastadas.
"Vai levar vários dias para completarmos as buscas para sabermos o número correto de vítimas e a extensão dos danos", informou o ministério de alimentos e desastres.
Para ajudar a população, o governo colocou navios e helicópteros militares para socorrer milhares de sobreviventes do ciclone.
O ciclone Sidr devastou a costa sul de Bangladesh na noite de quinta-feira (15) com ventos de até 250 quilômetros por hora que ajudaram a elevar o nível do mar em até 5 metros. Foi o maior ciclone desde o que ocorreu em 1991, que matou cerca de 143 mil pessoas no país.
AP
Imagem mostra o ciclone em Bangladesh; foto foi feita no último dia 14, mas liberada apenas neste sábado (17) (Foto: AP)
Navios da marinha percorrem a costa em busca de centenas de pessoas dadas como desaparecidas e para limpar canais de rios entupidos com embarcações afundadas para restaurar a normalidade na navegação, afirmaram autoridades do governo.
Helicópteros percorreram áreas devastadas entregando alimentos, água potável e remédios.
A Marinha dos Estados Unidos está ajudando nos trabalhos de resgate e assistência às vítimas.
Autoridades de grupos de resgate descreveram os danos causados pelo ciclone, que derrubou casas e arrancou árvores e postes, como extremamente graves. A maior parte do país ficou sem energia na sexta-feira. Partes da cidade de Daca, capital do país e onde vivem cerca de 10 milhões de pessoas, ainda estavam sem energia neste sábado.
"Nossas equipes de apoio começaram a distribuição de emergência, com uma cobertura inicial de 100 mil pessoas", afirmou Vince Edwards, diretor nacional em Bangladesh do grupo World Vision.
"Entretanto, várias áreas estão inacessíveis agora por causa da queda de árvores", afirma comunicado do grupo.
Em muitas áreas, 95% das plantações de arroz, que seriam colhidas em algumas semanas, foram danificadas.
Desaparecidos
Oficiais do grupo de socorro Crescente Vermelha afirmaram que cerca de 1.000 pescadores ainda estão desaparecidos na baía de Bengala, em cerca de 150 barcos.
Saiba mais
» Bangladesh encontra mais 200 corpos em praias após ciclone
» ONU estima que mortos do 'Sidr' em Bangladesh já passem de 1.000
» Furacão com ventos de 240 km/h atinge o litoral sul de Bangladesh
Os líderes da comunidade pesqueira de Bazar e Barisal disseram que ainda esperam que alguns dos desaparecidos retornem a salvo.
Em tempestades anteriores, barcos pesqueiros se abrigaram em florestas de mangue em Sundarban, segundo Shohel Ahmed, pescador de Barisal.
O ciclone de categoria 4 e a ondas gigantes espalharam devastação por três cidades costeiras de Bangladesh e forçaram 3,2 milhões de pessoas a abandonarem suas casas, informaram autoridades do país
G1
Ciclone atingiu a região sul de Bangladesh (Mapa: G1) (Foto: G1)
O governo de Bangladesh informou neste sábado (17) que o número de mortos confirmados do ciclone que arrasou o sul do país subiu para 1.070. Mas o número definitivo ainda deve aumentar por conta dos mais de 1.000 desaparecidos.
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Alguns jornais neste sábado publicaram números entre 1.100 e 2 mil, citando relatos de jornalistas que estão em áreas devastadas.
"Vai levar vários dias para completarmos as buscas para sabermos o número correto de vítimas e a extensão dos danos", informou o ministério de alimentos e desastres.
Para ajudar a população, o governo colocou navios e helicópteros militares para socorrer milhares de sobreviventes do ciclone.
O ciclone Sidr devastou a costa sul de Bangladesh na noite de quinta-feira (15) com ventos de até 250 quilômetros por hora que ajudaram a elevar o nível do mar em até 5 metros. Foi o maior ciclone desde o que ocorreu em 1991, que matou cerca de 143 mil pessoas no país.
AP
Imagem mostra o ciclone em Bangladesh; foto foi feita no último dia 14, mas liberada apenas neste sábado (17) (Foto: AP)
Navios da marinha percorrem a costa em busca de centenas de pessoas dadas como desaparecidas e para limpar canais de rios entupidos com embarcações afundadas para restaurar a normalidade na navegação, afirmaram autoridades do governo.
Helicópteros percorreram áreas devastadas entregando alimentos, água potável e remédios.
A Marinha dos Estados Unidos está ajudando nos trabalhos de resgate e assistência às vítimas.
Autoridades de grupos de resgate descreveram os danos causados pelo ciclone, que derrubou casas e arrancou árvores e postes, como extremamente graves. A maior parte do país ficou sem energia na sexta-feira. Partes da cidade de Daca, capital do país e onde vivem cerca de 10 milhões de pessoas, ainda estavam sem energia neste sábado.
"Nossas equipes de apoio começaram a distribuição de emergência, com uma cobertura inicial de 100 mil pessoas", afirmou Vince Edwards, diretor nacional em Bangladesh do grupo World Vision.
"Entretanto, várias áreas estão inacessíveis agora por causa da queda de árvores", afirma comunicado do grupo.
Em muitas áreas, 95% das plantações de arroz, que seriam colhidas em algumas semanas, foram danificadas.
Desaparecidos
Oficiais do grupo de socorro Crescente Vermelha afirmaram que cerca de 1.000 pescadores ainda estão desaparecidos na baía de Bengala, em cerca de 150 barcos.
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Os líderes da comunidade pesqueira de Bazar e Barisal disseram que ainda esperam que alguns dos desaparecidos retornem a salvo.
Em tempestades anteriores, barcos pesqueiros se abrigaram em florestas de mangue em Sundarban, segundo Shohel Ahmed, pescador de Barisal.
O ciclone de categoria 4 e a ondas gigantes espalharam devastação por três cidades costeiras de Bangladesh e forçaram 3,2 milhões de pessoas a abandonarem suas casas, informaram autoridades do país
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