quarta-feira, 23 de maio de 2007

Satisfação sexual é medíocre no mundo, revela pesquisa


A satisfação sexual no mundo é medíocre e as relações íntimas, enfadonhas, uma realidade que poderia mudar se os casais experimentassem novas sensações, como o uso de brinquedos sexuais ou a troca do parceiro, revelou uma consulta realizada em 26 países e publicada nesta quinta-feira no México।

"A satisfação sexual global pode ser descrita como medíocre; só 44% (dos consultados) estão totalmente satisfeitos e isto é similar em homens e mulheres", destacou o estudo realizado pela consultora Harris Interactive, que entrevistou 26।000 pessoas entre agosto e setembro de 2006.

A pouca importância que se dá ao sexo no mundo interfere na satisfação que as pessoas obtêm, sejam elas homossexuais ou heterossexuais, entrevistadas pela internet para garantir a honestidade de suas respostas, comentou na apresentação do estudo Alberto Esquivel, especialista em educação sexual e porta-voz da fabricante de preservativos Durex, que encomendou a pesquisa।

Enquanto no Brasil e no México, os dois países mais povoados da América Latina e os únicos da região incluídos na pesquisa, o percentual de pessoas que disseram que o sexo é importante em suas vidas foi de 79% e 74%, respectivamente, o sexo foi considerado prioridade na Grécia e na Polônia, com 80% e 79%।

Em contrapartida, na Tailândia, este percentual foi de apenas 38%, contra 39% no Japão, 49% no Reino Unido e 51% na Nova Zelândia।

Na França e na Nigéria, 57% consideraram o sexo importante, contra 58% dos italianos e 59% de chineses e canadenses, 60% dos americanos e 67% dos espanhóis।

Apesar disso, em 19 dos 26 países onde a pesquisa foi realizada, menos da metade dos consultados considerou sua vida sexual satisfatória।

A média de relações sexuais no mundo é de 103 vezes ao ano, com duração de 18 minutos por relação.
"São os gregos que têm o maior número de relações sexuais (164 vezes), seguidos dos brasileiros (145), poloneses e russos (ambos com 143)", no entanto, a média mundial cai devido aos índices de países como o Japão e os Estados Unidos, com 48 e 85 relações sexuais por ano, segundo o estudo.
Quanto à duração da relação sexual, os nigerianos são os mais demorados, com 24 minutos, enquanto os hindus são os campeões da "rapidinha", com 13 minutos।

Quando perguntados sobre a quantidade de orgasmos, menos da metade - 48% - dos entrevistados ao nível global disse tê-los "com regularidade"।

Uma vida sexual "mais divertida" incrementaria a satisfação sexual na opinião de 31% dos entrevistados, enquanto 37% disseram que precisariam de "menos estresse e fadiga" e 39% afirmaram que sentem falta de "mais romance, ternura e amor".
Outras coisas que ajudariam a reverter a mesmice no sexo seriam novas práticas ou trocar de parceiro ou parceira.
Doze por cento disseram que gostariam que "o desempenho de papéis imaginários" fizesse parte de sua vida sexual, enquanto 11% mencionaram "dar sexo anal" e 7%, recebê-lo।

Dezessete por cento disseram acreditar que o uso de brinquedos sexuais melhoraria suas relações, embora 13% dos casais consultados em todo o mundo tenham dito que nada, com exceção da troca de parceiro/parceira, aumentaria sua satisfação sexual.

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