Polícia confirma quarta vítima do 'maníaco de Guarulhos'

Segundo a SSP, mulher foi morta no dia 30 de setembro de 2007.Até esta sexta, jovem é suspeito de quatro mortes e dois estupros.
Suspeito de estupros em série é levado para fazer exame de corpo de delito em Guarulhos, na O Setor de Homicídios da polícia de Guarulhos, na Grande São Paulo, divulgou nesta sexta-feira (29) a descoberta de uma quarta vítima do jovem de 19 anos suspeito de cometer estupros e homicídios na cidade. Indiciado pelos crimes de estupro, homicídio e roubo, o rapaz está sendo chamado de 'maníaco de Guarulhos'. Como o caso ainda é investigado, não uma acusação formal contra o suspeito.

Segundo a Secretaria de Segurança Publica (SSP), a mulher foi morta por volta das 18h do dia 30 de setembro de 2007. O crime aconteceu na Vila André, em Guarulhos. Com a confirmação, sobe para quatro o número de mulheres que teriam sido mortas pelo rapaz, segundo a polícia.

O jovem também teria confessado dois estupros. As vítimas dos estupros estão vivas e reconheceram o suspeito. Na quinta-feira (28), três mulheres procuraram a polícia para dizer que foram vítimas do jovem. Segundo o delegado Jackson César Batista, titular do Setor de Homicídios de Guarulhos, ele teria cometido outros crimes quando tinha menos de 18 anos, em Minas Gerais.

De acordo com Batista, o suspeito afirmou não saber o motivo que o levava a cometer os crimes. “Ele disse que não há motivo para as mortes. Matar já é um vício. Ele mesmo não encontra uma resposta para o que ele está fazendo”, disse.

Na manhã desta quinta, o criminoso levou os policiais até o bairro Jardim Adriana, em Guarulhos, onde ele contou ter esganado até a morte uma empregada doméstica de 27 anos, no dia 30 de maio deste ano.

O crime foi cometido atrás de uma quadra esportiva da prefeitura perto de uma caixa d'água. “Ele contou com detalhes, descreveu o local”, disse o delegado Batista. A morte da empregada havia sido registrada pela polícia, na época, como homicídio de autoria desconhecida.

Segundo o delegado, o criminoso procurava vítimas que fossem usuárias de crack como ele e oferecia pedras da droga como forma de atraí-las. A polícia e o suspeito também foram para outro local onde uma mulher foi assassinada na cidade, mas o jovem negou o crime.