Previsão do orçamento da temporada foi superada em R$ 12 milhões. Dinheiro será gasto em salários e peças de reposição
Com a periodicidade de quase um por semana, o Flamengo acostumou-se perder jogadores no mês de julho. Em fila indiana, Renato Augusto, Marcinho e Souza saíram e abalaram a fama de "melhor elenco do Brasil" que o clube detinha antes da abertura da janela de transferências da Europa e do Oriente Médio. Mas nem só de prejuízos técnicos é feita a perda de atletas. Os cofres ganharam um importante reforço. No orçamento da diretoria para toda a temporada, previa-se receita de R$ 18 milhões com a venda dos direitos econômicos de atletas. Este dinheiro serviria para quitar três folhas salariais e outras despesas na contratação daqueles que já estão no elenco. A marca foi superada com folga: até o momento, mais de R$ 30 milhões entraram no clube com as transferências - R$ 20 mi vieram somente na atual janela de transferências. Além dos profissionais Renato Augusto, Marcinho, o Fla ganhou dinheiro com a venda de jogadores das divisões de base (Pedro Beda, Anderson Bamba e Michel) e com a negociação de pelo menos duas fatias de 2% de todo o seu elenco, cada uma ao preço de R$ 2,5 milhões. Desta forma, na tarefa de recomposição do elenco, o Flamengo tem R$ 12 milhões "sobrando" para convencer os alvos. Porém, a médio prazo, o clube pode esbarrar em outro problema: trocar patrimônio por jogadores emprestados ou vinculados a grupos de investidores.
Prejuízo dentro de campo e no futuro
Exceção feita a Marcinho, todos os demais jogadores negociados tinham a maioria de seus direitos econômicos pertencentes ao Rubro-Negro. Agora será diferente. O Fla manteve Ibson por empréstimo por mais um ano e trouxe Eltinho e Vandinho com auxílio da empresa Traffic.Caso acerte com Vagner Love e Felipe, o valor agregado ao patrimônio também não será dos maiores. O primeiro viria por empréstimo e o segundo já tem 30 anos, idade avançada para uma futura negociação com valores relevantes. Ainda à espera das peças de reposição, o técnico Caio Júnior lamenta o enfraquecimento progressivo do grupo. - Perco um jogador atrás do outro. O elenco que era muito bom está ficando reduzido e tendo dificuldades - afirma o treinador, que recusou os milhões do Qatar para permanecer na Gávea. Outro que tem mercado no exterior, mas que ainda não foi seduzido, o lateral-esquerdo Juan reclamou da saída abrupta dos companheiros. - Levaram o nosso ataque embora e estamos sentindo o peso – disse, enquanto deixava o gramado do Palestra Itália após a derrota por 1 a 0 para o Palmeiras. Sem vencer há cinco jogos, o Flamengo marcou apenas duas vezes desde a saída de Marcinho, artilheiro da equipe no Brasileiro com sete gols.
VENDA DE JOGADORES
Renato Augusto para o Bayer Leverkusen: 13 milhões
Rodrigo Arroz e Vinícius Pacheco para o Belenenses - zero
Marcinho para o Qatar SC - R$ 800 mil
Meninos da base (Pedro Beda, Michel e Anderson): R$ 2,3 milhões
Souza para o Panathinaikos - R$ 4,4 milhões
Vendas de fatias de jogadores - R$ 10 milhões
TOTAL: R$ 30,5 milhões
Com a periodicidade de quase um por semana, o Flamengo acostumou-se perder jogadores no mês de julho. Em fila indiana, Renato Augusto, Marcinho e Souza saíram e abalaram a fama de "melhor elenco do Brasil" que o clube detinha antes da abertura da janela de transferências da Europa e do Oriente Médio. Mas nem só de prejuízos técnicos é feita a perda de atletas. Os cofres ganharam um importante reforço. No orçamento da diretoria para toda a temporada, previa-se receita de R$ 18 milhões com a venda dos direitos econômicos de atletas. Este dinheiro serviria para quitar três folhas salariais e outras despesas na contratação daqueles que já estão no elenco. A marca foi superada com folga: até o momento, mais de R$ 30 milhões entraram no clube com as transferências - R$ 20 mi vieram somente na atual janela de transferências. Além dos profissionais Renato Augusto, Marcinho, o Fla ganhou dinheiro com a venda de jogadores das divisões de base (Pedro Beda, Anderson Bamba e Michel) e com a negociação de pelo menos duas fatias de 2% de todo o seu elenco, cada uma ao preço de R$ 2,5 milhões. Desta forma, na tarefa de recomposição do elenco, o Flamengo tem R$ 12 milhões "sobrando" para convencer os alvos. Porém, a médio prazo, o clube pode esbarrar em outro problema: trocar patrimônio por jogadores emprestados ou vinculados a grupos de investidores.
Prejuízo dentro de campo e no futuro
Exceção feita a Marcinho, todos os demais jogadores negociados tinham a maioria de seus direitos econômicos pertencentes ao Rubro-Negro. Agora será diferente. O Fla manteve Ibson por empréstimo por mais um ano e trouxe Eltinho e Vandinho com auxílio da empresa Traffic.Caso acerte com Vagner Love e Felipe, o valor agregado ao patrimônio também não será dos maiores. O primeiro viria por empréstimo e o segundo já tem 30 anos, idade avançada para uma futura negociação com valores relevantes. Ainda à espera das peças de reposição, o técnico Caio Júnior lamenta o enfraquecimento progressivo do grupo. - Perco um jogador atrás do outro. O elenco que era muito bom está ficando reduzido e tendo dificuldades - afirma o treinador, que recusou os milhões do Qatar para permanecer na Gávea. Outro que tem mercado no exterior, mas que ainda não foi seduzido, o lateral-esquerdo Juan reclamou da saída abrupta dos companheiros. - Levaram o nosso ataque embora e estamos sentindo o peso – disse, enquanto deixava o gramado do Palestra Itália após a derrota por 1 a 0 para o Palmeiras. Sem vencer há cinco jogos, o Flamengo marcou apenas duas vezes desde a saída de Marcinho, artilheiro da equipe no Brasileiro com sete gols.
VENDA DE JOGADORES
Renato Augusto para o Bayer Leverkusen: 13 milhões
Rodrigo Arroz e Vinícius Pacheco para o Belenenses - zero
Marcinho para o Qatar SC - R$ 800 mil
Meninos da base (Pedro Beda, Michel e Anderson): R$ 2,3 milhões
Souza para o Panathinaikos - R$ 4,4 milhões
Vendas de fatias de jogadores - R$ 10 milhões
TOTAL: R$ 30,5 milhões
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