"A legalização iria separar o mercado das drogas leves do mercado das drogas duras", defendeu hoje Teixeira Lopes, em declarações à Lusa.
Para este responsável, o problema actual é que "a junção dos dois mercados" favorece também o consumo das drogas duras.
O responsável bloquista apoia, "a título individual", a Marcha Global pela Marijuana que amanhã terá lugar no Porto, o que acontece pelo segundo ano consecutivo nesta cidade.
Os promotores informam que a iniciativa abarca "222 cidades em todo o mundo", tendo como principal objectivo chamar a atenção para "as vantagens da legalização, normalização do cultivo, venda e consumo de cannabis".
A partir da planta Cannabis Sativa fabrica-se, entre outras substâncias ilegais, o haxixe (que resulta da maceração do polén e das flores da planta) e a marijuana, também conhecida no Brasil como maconha.
Teixeira Lopes pensa que o tráfico de drogas duras conduz também ao consumo de drogas leves, pelo que a legalização destas poderia enfraquecer os traficantes.
Em sua opinião, foi isso que aconteceu na Holanda com "liberalização" aprovada pelas autoridades.
"Ao tráfico de drogas interessa manter toda a droga ilegal, porque isso permite manter os preços elevados", defende.
O dirigente também é de opinião que os efeitos do consumo de marijuana "não são piores do que os provados pelo tabaco ou pelo álcool".
Teixeira Lopes referiu que a cannabis também possui "propriedades terapêuticas" e observou que isso mesmo foi esta semana reconhecido pelo presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência.
Mas João Goulão também alertou para os efeitos nocivos do consumo das substâncias ilícitas feitas a partir daquela planta, as mais consumidas em Portugal.
Para Teixeira Lopes, "é uma questão de hipocrisia social manter estas substâncias (as drogas leves, como a marijuana) ilegais".
"Seria um duríssimo revés para os traficantes de drogas duras" se a também chamada cannabis e outras drogas similares fossem legalizadas, tanto para fins terapêuticos como para simples consumo individual.
Daí a sua adesão, como "proponente", aos objectivos da Marcha Global pela Marijuana, promovida por uma série de movimentos.
Embora falando em nome próprio, Teixeira Lopes garante que "o Bloco considera muito salutar que esta marcha se realize"
"O BE afronta tudo o que são tabus e normas de hipocrisia social", sublinhou também.
Em sua opinião, diz que é preciso "abalar as consciências".
Uma das propostas feitas pelos promotores da marcha é "permitir que médicos e outros profissionais de saúde tenham a possibilidade de recomendar o uso de cannabis no tratamento terapêutico, sintomatológico ou para a melhoria da qualidade de vida, nomeadamente, a doentes de SIDA, cancro e esclerose múltipla".
No Porto, a marcha tem início às 15h00, na Praça do Marquês de Pombal, percorrendo depois as ruas de Santa Catarina e de 31 de Janeiro, estando previsto que termine na Praça da Liberdade.
Para este responsável, o problema actual é que "a junção dos dois mercados" favorece também o consumo das drogas duras.
O responsável bloquista apoia, "a título individual", a Marcha Global pela Marijuana que amanhã terá lugar no Porto, o que acontece pelo segundo ano consecutivo nesta cidade.
Os promotores informam que a iniciativa abarca "222 cidades em todo o mundo", tendo como principal objectivo chamar a atenção para "as vantagens da legalização, normalização do cultivo, venda e consumo de cannabis".
A partir da planta Cannabis Sativa fabrica-se, entre outras substâncias ilegais, o haxixe (que resulta da maceração do polén e das flores da planta) e a marijuana, também conhecida no Brasil como maconha.
Teixeira Lopes pensa que o tráfico de drogas duras conduz também ao consumo de drogas leves, pelo que a legalização destas poderia enfraquecer os traficantes.
Em sua opinião, foi isso que aconteceu na Holanda com "liberalização" aprovada pelas autoridades.
"Ao tráfico de drogas interessa manter toda a droga ilegal, porque isso permite manter os preços elevados", defende.
O dirigente também é de opinião que os efeitos do consumo de marijuana "não são piores do que os provados pelo tabaco ou pelo álcool".
Teixeira Lopes referiu que a cannabis também possui "propriedades terapêuticas" e observou que isso mesmo foi esta semana reconhecido pelo presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência.
Mas João Goulão também alertou para os efeitos nocivos do consumo das substâncias ilícitas feitas a partir daquela planta, as mais consumidas em Portugal.
Para Teixeira Lopes, "é uma questão de hipocrisia social manter estas substâncias (as drogas leves, como a marijuana) ilegais".
"Seria um duríssimo revés para os traficantes de drogas duras" se a também chamada cannabis e outras drogas similares fossem legalizadas, tanto para fins terapêuticos como para simples consumo individual.
Daí a sua adesão, como "proponente", aos objectivos da Marcha Global pela Marijuana, promovida por uma série de movimentos.
Embora falando em nome próprio, Teixeira Lopes garante que "o Bloco considera muito salutar que esta marcha se realize"
"O BE afronta tudo o que são tabus e normas de hipocrisia social", sublinhou também.
Em sua opinião, diz que é preciso "abalar as consciências".
Uma das propostas feitas pelos promotores da marcha é "permitir que médicos e outros profissionais de saúde tenham a possibilidade de recomendar o uso de cannabis no tratamento terapêutico, sintomatológico ou para a melhoria da qualidade de vida, nomeadamente, a doentes de SIDA, cancro e esclerose múltipla".
No Porto, a marcha tem início às 15h00, na Praça do Marquês de Pombal, percorrendo depois as ruas de Santa Catarina e de 31 de Janeiro, estando previsto que termine na Praça da Liberdade.
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