A Secretaria da Segurança Pública do Rio determinou que a Deat (Delegacia Especial de Atendimento ao Turista) investigue os passeios turísticos na favela da Rocinha (zona sul da cidade) que inclui bate-papos com traficantes armados como atrativos, conforme revelou reportagem de Vinícius Queiroz Galvão publicada na edição de domingo (4) da Folha (íntegra exclusiva para assinantes do jornal de do UOL). O Ministério Público acompanhará as investigações.
O passeio diferenciado é oferecido pelo guia turístico Pedro Novak, da Private Tours, segundo a reportagem. Nesta segunda-feira, Novak afirmou que ainda não vai se manifestar sobre a investigação.
O delegado Daniel Mayr, titular-interino da Deat, conduzirá os trabalhos e investigará se há irregularidades neste tipo de passeio, como apologia ao crime, por exemplo.
De acordo com a Folha, o tour --que inclui incursões em bocas-de-fumo-- custa R$ 90 e dura em média quatro horas. Disfarçado de turista estrangeiro, o repórter fez o percurso oferecido pelo guia.
Durante o percurso, a reportagem e outros turistas encontraram com o homem identificado como "soldado do tráfico", que afirmou ter passado nove anos e oito meses na prisão. Ele relatou que a principal preocupação dos traficantes da favela "é a polícia" e os "inimigos", a facção rival Comando Vermelho. Atualmente, a ADA (Amigo dos Amigos) controla o tráfico na Rocinha. Ao final do passeio, o traficante se deixa fotografar, porém, sem mostrar o rosto.
O passeio diferenciado é oferecido pelo guia turístico Pedro Novak, da Private Tours, segundo a reportagem. Nesta segunda-feira, Novak afirmou que ainda não vai se manifestar sobre a investigação.
O delegado Daniel Mayr, titular-interino da Deat, conduzirá os trabalhos e investigará se há irregularidades neste tipo de passeio, como apologia ao crime, por exemplo.
De acordo com a Folha, o tour --que inclui incursões em bocas-de-fumo-- custa R$ 90 e dura em média quatro horas. Disfarçado de turista estrangeiro, o repórter fez o percurso oferecido pelo guia.
Durante o percurso, a reportagem e outros turistas encontraram com o homem identificado como "soldado do tráfico", que afirmou ter passado nove anos e oito meses na prisão. Ele relatou que a principal preocupação dos traficantes da favela "é a polícia" e os "inimigos", a facção rival Comando Vermelho. Atualmente, a ADA (Amigo dos Amigos) controla o tráfico na Rocinha. Ao final do passeio, o traficante se deixa fotografar, porém, sem mostrar o rosto.
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