sexta-feira, 17 de outubro de 2008

QUEM VIVE DO PASSADO É MUSEU.

Um fato que me irrita profundamente nas pessoas hoje em dia, é aquela velha idéia de que tudo que é antigo, consagrado, estabelecido é melhor do que o acontece atualmente, o novo. Aquelas frases do tipo “Ah.no meu tempo que era bom…”. Isso é mais comum na mente dos mais velhos. Se referem a música, cinema, esportes e principalmente a certos ícones, quase deuses, como se o mundo estivesse decaindo de qualidade com o passar do tempo. Recentemente li uma coluna de um famoso colunista esportivo, que decretava o fim do bom futebol mundial, e especialmente do futebol brasileiro. Claro que surgiu a comparação da seleção atual, com as seleções de 70,82,94 e 2002. Será que ele não entende que o mundo mudou e isso não significa que ele piorou. O futebol que existe hoje é esse aí mesmo. Se não gosta, assista a vt dos jogos da década de 70. Se Rivelino não pode ser comparado com Ronaldinho Gaúcho, então Ronaldinho Gaúcho não pode ser comparado com Rivelino. Quer criar polêmica no meio automobilístico? Compare qualquer piloto atual com Ayrton Senna. Apareceram milhares de viúvas do Ayrton para afirmar que você é maluco. Na MPB o caso é pior. A mídia e muitos intelectuais tentam colocar na cabeça do povo brasileiro, que a bossa-nova é o som que nos define melhor, é o som que identifica o brasileiro no exterior. Sendo que a bossa-nova na minha opinião é mais uma modinha de meia dúzia de cariocas que criaram meia dúzia de músicas 50 anos atrás. Não aconselho ninguém criticar por exemplo: Caetano Veloso ou Fernanda Montenegro. Sua opinião não será respeitada. Eu vivo o meu tempo, que é o agora, o presente, e sempre será assim. Respeitando o passado mas vivendo no presente. Como diz aquele ditado “Quem vive do passado é museu”.

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