"Fiquei muito triste como todo mundo. O desfecho foi o pior possível, era o que ninguém queria."
Nesta quinta-feira (16), Abrão entrou com o seqüestrador ao vivo por telefone do cativeiro. Ela foi a primeira a conversar com ele. "Meu repórter conseguiu o telefone da casa da Eloá com familiares. Ligamos e ele atendeu. Gravamos uma entrevista e a única exigência dele foi que ela fosse ao ar na íntegra. No momento que estava terminando a exibição, ligamos de novo para saber se ele queria acrescentar alguma coisa, e ele queria."
A partir desse momento, a apresentadora passou a falar com Lindemberg ao vivo.
"Ele queria algo que a polícia não podia dar, mandar um recado para a família e também estava preocupado com a opinião pública. Ele queria deixar claro que ele estava se comportando lá dentro."
"A pauta da entrevista foi essa. Em nenhum momento fiz algo que colocasse a situação em risco. Não sou principiante, queria acalmar, dar para ele o que ele queria, que era conversar com o Brasil", afirmou ela.
Abrão foi criticada por seu colega Datena, da Band, pela entrevista.
"Não fiz nada além do meu trabalho", concluiu.
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