Estava comentando com o amigo Inagaki sobre os posts fantásticos que derivaram do Cinco capas inesquecíveis da Playboy e apesar de não ter o costume de participar dessas correntes me vi obrigado a fazer um post sobre o assunto já que o bate-papo estava rendendo material que não poderia ficar sem registro para a posteridade.
Paloma Duarte, Abril de 1996, na novela "O Fim do Mundo" a personagem de Paloma (Letícia) quer se livrar da virgindade antes que o mundo acabe, deixa os homens loucos e ganha a capa de Playboy.
Em algumas fotos Paloma Duarte aparece mordendo e chupando os dedos, não sei se foi aí que tudo começou mas certamente essas fotos marcam uma época onde o rapaz que só pensava em penetração e masturbação deu lugar ao homem que pensava em joguinhos de sedução, carícias e outras brincadeiras como forma de ampliar e maximizar o prazer de uma relação sexual.
Adriane Galisteu, Agosto 1995, a mulher mais falada do Brasil após a morte de Airton Senna finalmente pousa nua para saciar a curiosidade dos marmanjos que viviam de olha na 'viúva' do corredor.
Numa das fotos Adriane Galisteu aparece com um barbeador limpando os pelos pubianos, em quase todas as rodas de marmanjos se falava disso, se alguém já tinha visto a cena pessoalmente, se já tinha participado disso com alguma garota, um fetiche de poucos derepente se tornava uma curiosidade da multidão.
Cissa Guimarães, Agosto 1994, muita gente tinha suas taras pela garota do Video Show, que na verdade não tinha nada de garotinha, um mulherão de 37 anos mostra que não precisa ser menininha para povoar as fantasias dos barbados brasileiros.
Foi a primeira revista Playboy que comprei nas bancas, havia feito 18 anos em fevereiro daquele ano e comprar uma Playboy sem ter de pegar emprestado dos amigos estava na minha lista de coisas imbecis que adolescentes planejam fazer depois de conquistar a maioridade. A revista parecia ter um cheiro diferente, tinha uma cara diferente e aguçou ainda mais meu desejo por mulheres mais maduras.
Vanusa Spindler, Junho 1989, não foi uma garota muito famosa, mas aos meus 13 anos encontrar essa revista na casa dos amigos me fez repensar a tara por bundas e olhar seios com mais atenção, eu nunca esqueci aquelas fotos com peitos enormes e passei a desenvolver uma fixação por seios, não necessariamente enormes, mas imaginar milhares de coisas que se poderiam fazer com eles. Diferentes desejos para diferentes tamanhos e formatos.
Isso evitou que eu me tornasse aquele tipo de maníaco que olha para todas as bundas que passam na calçada, mas criou outro tipo de problema, várias vezes conversando frente a frente com uma garota fui pego olhando um pouco abaixo da linha dos olhos.
Lúcia Veríssimo, Abril de 1988, não era a primeira vez que Lúcia Veríssimo saia na Playboy, essa edição em tese não deveria ser especial de maneira nenhuma, porém foi exatamente essa revista que encontrei na estante de um tio meu quando procurava algum livro para ler, eu sempre tive uma paixão genuína por livros e realmente estava procurando algo para ler. Eu devia ter algo entre 12 e 13 anos, e aquela mulher que eu já havia visto em alguma novela vestindo apenas uma camisola na capa aguçou a minha 'curiosidade científica'.
Levei a revista para o banheiro, não para a prática do onanismo, apenas para poder folhear calma e tranquilamente aquele tipo de novidade, uma revista com fotos de lindas mulheres nuas, depois achei outros exemplares naquela e em outras casas de parentes e amigos, eu havia encontrado um novo mundo e descoberto novos vícios, uma nova maneira de cultivar o tesão que a cada dia crescia no meu corpo juvenil, Playboy começou a ter um significado em minha vida com esta edição.
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