quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

CBF amplia contrato com Seara até 2026 por mais de R$ 400 milhões e helicóptero

A CBF anunciou nesta quinta-feira a ampliação do contrato com a empresa Seara até 2026.

No começo do ano, a entidade que controla o futebol brasileiro assinou com a mesma empresa até 2014. Na ocasião, o contrato era de US$ 6 milhões. Agora, porém, com a extensão por mais 15 anos, a confederação irá ganhar US$ 240 milhões (mais de R$ 400 milhões ou o equivalente a R$ 27 milhões por ano) e também um helicóptero.

Com os novos dados, a Seara vai aparecer também nas costas do uniforme da seleção. Antes só ficava em banners espalhados nos campos de treinamento, mas ainda não será o principal patrocinador da entidade.

Agora, a empresa, que se negou a falar sobre valores, é quem tem o contrato mais longo com a entidade e já está garantida nas Copas de 2014, no Brasil, 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar). A sede de 2026 ainda não foi escolhida pela Fifa.

Hoje, a CBF tem um total de dez patrocinadores.

VALORES

A empresa que mais gasta com a seleção é a Nike. Parceira da CBF desde 1995, a fornecedora de material esportivo teve o seu contrato renegociado e paga US$ 40 milhões anuais (pouco menos de R$ 70 milhões).

Todos os contratos da seleção são fixados em dólar. Pelo sistema, as empresas pagam em real o valor do dólar no vencimento das cotas.

Em virtude das constantes quedas do dólar, a confederação negociou o seu último grande contrato (Itaú) em euro. O banco paga € 15 milhões (equivalente hoje a R$ 33 milhões) anuais.

Até a última Copa, todos os parceiros estampavam as suas marcas nos uniformes dos jogadores, em placas na Granja Comary (local de treinos do time no Brasil) e no painel montado durante as entrevistas.

Até abril de 2010, o faturamento da entidade com os patrocínios era de R$ 203,6 milhões. Com a venda da cota para a Nestlé, a receita da confederação crescerá mais R$ 10,5 milhões. No total, a seleção recebeu R$ 214 milhões dos parceiros em 2010.

A quantia arrecadada é recorde na história do futebol brasileiro. Na penúltima Copa do Mundo, a seleção seguiu para a Alemanha com quatro anunciantes na bagagem e R$ 60 milhões, valor inédito até então.

A AmBev é a mais antiga patrocinadora da seleção. A empresa, que usa duas marcas na seleção, paga US$ 15 milhões por ano.

Nenhum comentário: