"Eles [homossexuais] são pessoas humanas. Têm essa constituição e devem ser tratados como gente, com respeito. Agora, o que se exige do heterossexual para ser padre, se exige também do homossexual. Se ele for entrar no celibato, tem que viver a castidade", disse, ao ser questionado sobre a posição da entidade sobre o tema.
Cerca de 330 bispos participaram do encontro de dez dias da CNBB. O tema central foi o documento sobre as novas diretrizes dos padres brasileiros, aprovado por unanimidade, que reforçou a prática do celibato.
O tema da homossexualidade chegou a ser debatido para entrar nas diretrizes, mas o termo "homossexualismo" foi excluído do conteúdo final do documento.
O texto será encaminhado para a aprovação do papa Bento 16 e poderá sofrer alterações. A direção da CNBB determinou que seu conteúdo seja mantido em sigilo até que seja aprovado pelo papa.
Após o encontro, O vice-presidente da CNBB defendeu o celibato ao afirmar que essa condição "não é uma lei divina", e sim "disciplinar."
"Nós temos na Igreja Católica Apostólica Romana alguns ritos em que padres se casam. No rito latino, que é o nosso, quem quiser ser presbítero tem que fazer a opção pela vida celibatária. Tem pessoas que não foram feitas para isso. Isso é um dom de Deus", disse d. Luís.
Os bispos discutiram ainda a participação de casais em segunda união nas paróquias, mas mantiveram a posição de que eles não podem comungar, já que o divórcio é considerado uma "irregularidade", segundo a CNBB.
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