Sanchez teve 1.615 votos, contra 586 de Paulo Garcia e 214 de Osmar Stábile.
O dirigente já estava no cargo desde outubro do ano passado, quando foi eleito para cumprir mandato "tampão" após a renúncia de Alberto Dualib.
Neste período, ele não conseguiu reduzir a dívida do clube, mas afirma que nos próximos três anos de mandato os débitos acabarão. Ele diz que em 2008 o clube teve superávit de R$ 11 milhões.
Sanchez ressalta como principal conquista de sua administração até o momento a aprovação do novo estatuto, que voltou a permitir aos associados que escolham o presidente. "Resgatei a credibilidade do clube, que melhorou em tudo. Só não vê quem não quer", disse, ainda antes do pleito deste sábado.
Críticas e promessas
Fortalecido pela volta do time à Série A e pela contratação bombástica de Ronaldo, Andres Sanchez, 45, chegou às urnas como favorito, mas também vivendo situação semelhante à de seu antecessor, Alberto Dualib, que foi sufocado por uma série de denúncias, dívidas e negociações nebulosas.
Ainda chovem acusações da oposição, a falta de dinheiro faz estrago no time de futebol e o lema "Renovação e Transparência" foi ofuscado por negociações mal explicadas.
De quebra, ele é acusado de promover ações eleitoreiras, como o anúncio feito ontem da renovação com a Nike, por R$ 15 milhões, mais 18% da venda de produtos com as duas marcas.
O aperto financeiro é tão grande que o clube alvinegra pegará R$ 11 milhões já.
Sobre o patrocínio, Andres diz que conseguirá o maior da história do clube. "Se eu tiver sucesso, vão falar que sou o melhor. Se não tiver, eu não presto. É assim que funciona."
A dívida do clube permanece acima dos R$ 100 milhões e a dificuldade para honrar os compromissos é cada vez maior, inclusive no futebol, que sofre com direitos de imagem atrasados. Os salários, no entanto, estão em dia. Outros compromissos, alega a diretoria, estão sendo renegociados.
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